AGRESSÃO ACADEMIA

Com prisão preventiva decretada, empresário Thiago Vieira pernambucano permanece foragido fora do Brasil

O empresário pernambucano Thiago Brennand Tavares da Sila Fernandes Vieira é investigado por crimes de agressão e violência sexual

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Julianna Valença

Publicado em 28/09/2022 às 12:13 | Atualizado em 14/10/2022 às 10:54
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Com informações do Estadão Conteúdo
O empresário pernambucano Thiago Brennand Tavares da Sila Fernandes Vieira, suspeito de agredir uma modelo em academia de luxo de São Paulo, permanece foragido da justiça brasileira. O empresário foi visto no último dia 4 de agosto, viajando para Dubai após acusações.
A juíza da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, Erika Soares de Azevedo Mascarenhas, decretou a prisão preventiva de Thiago Brennand. Até a última sexta-feira (23), o homem deveria ter entregue o passaporte em juízo e confirmado seu retorno ao Brasil.

JUSTIÇA PEDE PRISÃO PREVENTIVA DE THIAGO BRENNAND

De acordo com a decisão judicial, caso o empresário descumprisse qualquer uma das determinações cautelares previstas ele poderia ter a sua prisão preventiva decretada.
A determinação consistia no retorno ao Brasil, distanciamento das vítimas e a proibição de frequentar quaisquer academias em todo o território nacional.

Empresário é suspeito de agressão em academia

No registro feito pelas câmeras de segurança do estabelecimento é possível ver Brennand se aproxima e discute com Helena. Quando um casal de instrutores e uma segunda cliente tentam protegê-la, ele parte para cima dos três e cospe em Helena.
De acordo com a mulher, as agressões foram motivadas porque o empresário teria tentado um encontro, mas ela não quis.
O Fantástico apresentou depoimentos de mulheres, familiares e funcionários de estabelecimentos frequentados por Thiago Brennand com novas acusações. Clique aqui para saber mais.

Defesa de Thiago Brennand nega acusações

Os advogados de Thiago Brennand afirmam em nota que as narrativas apresentadas não têm relação com o episódio na academia de luxo de São Paulo, mas não se manifestaram sobre as alegações do garçom e do técnico de enfermagem.
A defesa afirma que ele "nunca forçou as parceiras a terem relações sexuais sem preservativo e que as relações eram consensuais".
Sobre as acusações de estupro e cárcere privado, os defensores afirmam que a denúncia foi "rigorosamente investigada pela polícia", que o MP pediu o arquivamento do caso e que a Justiça acatou. Os advogados dizem que ele nunca respondeu a uma ação penal.
Sobre o episódio da academia, a defesa afirma que ele "compareceu espontaneamente à delegacia e explicou ponto por ponto a sequência dos fatos corroborada pelos vídeos" e aguarda o desdobramento do caso perante à Justiça.

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