Lula deve viajar ao RS nesta quinta-feira (2), para acompanhar situação do Estado
Em vídeo de conversa com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), publicado em suas redes, Lula afirmou que não tem limite de homens para enviar ao Rio Grande do Sul
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deve viajar nesta quinta-feira (2), ao Rio Grande do Sul para acompanhar a situação da região em meio às fortes chuvas que atingem o Estado. Em vídeo de conversa com o governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB), publicado em suas redes, Lula afirmou que não tem limite de homens para enviar ao RS, e que oito helicópteros estão apenas esperando as condições ideais para ir ao Estado.
"Amanhã vou pessoalmente ao Sul para verificarmos a situação e o trabalho conjunto dos ministros com o governo do Estado", escreveu Lula.
Ainda segundo o presidente, o ministro da Defesa, José Múcio, afirmou que tem oito helicópteros à disposição para ir ao Estado, porém, "(eles) estão com problema que não consegue levantar voo por causa do teto", justificou. "Mas os helicópteros já estão preparados para ir ao Rio Grande do Sul assim que o teto permitir", afirmou.
O presidente também disse que vai enviar ao Estado quantos homens forem necessários para lidar com a situação causada pelas chuvas. "Não tem limite pra gente colocar não. Se tem só 30, a gente vai colocar 60, 70, 100. Não tem limite."
Devido às chuvas, até o momento, dez pessoas morreram no Estado. Outras 21 pessoas estão desaparecidas
Leite também foi às redes relatar sua conversa com o presidente. "Relatei que estamos vivenciando uma situação de guerra no Rio Grande do Sul. O presidente manifestou sua intenção de vir ao Estado amanhã, gesto que é muito bem-vindo neste momento de dificuldade", escreveu Leite
As cobranças do governador para uma atuação maior do governo federal pelas redes sociais não são novidade. No dia 30, Leite já tinha ido às redes cobrar apoio aéreo urgente à região.
"Reforcei que precisamos da participação efetiva e integral das Forças Armadas na coordenação deste momento, que é como o de uma guerra. Não temos um inimigo para ser combatido, mas temos muitos obstáculos para serem superados e precisamos da atuação das Forças Armadas", concluiu o dirigente estadual.