TECNOLOGIA

Ciência Jovem atrai escolas de todo o Brasil

Feira exibe inventos e pesquisas de estudantes e professores

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Publicado em 30/10/2014 às 8:00
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Feira exibe inventos e pesquisas de estudantes e professores - FOTO: Michele Souza/JC Imagem
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A busca de fontes de energia renováveis, aplicação da robótica para facilitar a aprendizagem de física e matemática, reaproveitamento de resíduos e até pesquisas sobre doenças mentais e uso das redes sociais estão sendo apresentadas na 20ª Ciência Jovem, que começou ontem, no Chevrolet Hall, e continua até amanhã. A feira reúne 340 trabalhos de escolas de todos os Estados do Brasil.

“A feira de ciências é uma revolução pedagógica”, afirma o diretor do Espaço Ciência, Antonio Carlos Pavão, responsável pela coordenação do evento. “Ela mostra e demonstra a rica produção de nossas escolas e prova que não é preciso ser doutor para fazer experiências científicas.”

A feira é dividida em quatro categorias, segundo o nível de ensino. Também há um espaço exclusivo para trabalho de professores, o de Educação Científica. Nos estandes do ensino fundamental, os futuros cientistas apresentam seus trabalhos ao público com muita empolgação, como o cearense Caio Bezerra, 14 anos, um dos autores do projeto de robótica aplicada para facilitar o aprendizado de física e matemática. Os robores sensoriais ensinam como calcular o tempo a partir da velocidade que desenvolvem e da distância que percorrem. “Aulas de física são entediantes. Com os robôs, elas ficam mais interessantes para as crianças”, acredita. 

Num tempo em que muito se busca novas fontes de energia, os estudantes William Nery e Lucas Monteiro, do 8º ano do Colégio Anglo Líder, Cordeiro, montaram uma cidade que funciona com energia solar e eólica. Quando a luz do sol incide sobre a placar fotovoltaica, as lâmpadas da “cidade” acendem. “No ano passado, criamos um carro elétrico. Esse ano, resolvemos expandir o projeto, mostrando outras fontes de energia renovável, como a eólica”, explica Lucas Monteiro.


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