Satélite

Lua Azul encanta os pernambucanos na noite desta sexta-feira

Termo é usado para a segunda lua cheia dentro de um mesmo mês. Próximo acontecimento do tipo só será visto em janeiro de 2018

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 31/07/2015 às 23:34
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FOTO: NE10
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Um fenômeno relativamente raro fez os pernambucanos voltarem os olhos para o céu na noite desta sexta-feira (31). Pela primeira vez desde agosto de 2012, um mês teve duas luas cheias (a primeira foi no dia 2 de julho, e a segunda, hoje), evento conhecido como Lua Azul. O próximo acontecimento do tipo está previsto somente para janeiro de 2018.

Como pudemos perceber, apesar do nome, a lua não ficou azul durante a noite. Segundo o presidente da Sociedade Astronômica do Recife (SAR), Everaldo Faustino, a nomenclatura do fenômeno não tem a ver com a coloração do satélite, mas sim com uma expressão em inglês.

“Existem várias versões para o nascimento do nome do evento, um deles remete à expressão once in a blue moon, utilizada quando se quer falar de algo que não acontece com frequência, algo raro”, explicou Faustino.

Na Região Metropolitana do Recife, muitos foram os que aproveitaram a pausa nas chuvas dos últimos dias para apreciar o acontecimento. No Alto da Sé, em Olinda, o professor universitário Deibsom da Silva, 30 anos, utilizou o telescópio do Observatório Astronômico para ver o satélite mais de perto. “Eu nunca tinha ido ao observatório e aproveitei que a Lua Azul iria ocorrer para conhecer o espaço. Me interesso muito por astronomia e adorei a experiência. Foi muito bom”, disse.

No Marco Zero, Bairro do Recife, os amigos Ágna Xavier, 20, e Ygor França, 19, se disseram encantados. “Já estudamos física, fizemos um curso de astronomia e costumamos ir à Torre Malakoff olhar os astros”, comentou Ágna.

Por meio do comuniQ (comuniqapp.com.br), aplicativo de jornalismo colaborativo do SJCC, vários usuários enviaram fotos da lua tiradas de diversos pontos da RMR.

Água Fria - Foto: Hellinaldo José/comuniQ -
Foto: Joana Darc Siqueira/comuniQ -
Foto: Adeilton Oliveira/comuniQ -
Foto: Elayne Araújo/comuniQ -
Foto: Lúcio Neto/comuniQ -
Foto: Marcílio José/comuniQ -
Foto: Paulo Adriano Rocha/comuniQ -
Foto: Wellington Jerônimo/comuniQ -

 

“Um evento como esse depende da confluência de fatores como número de dias do ano, dos meses e do ciclo lunar. Isso tudo costuma ocorrer em um intervalo de aproximadamente dois anos, portanto não podemos considerá-lo exatamente raro”, concluiu Everaldo Faustino.

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