O destino do calendário acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é uma das pautas da reunião de hoje do Conselho Universitário da instituição, presidido pelo reitor Anísio Brasileiro. O debate tem relação direta com os rumos acadêmicos dos cerca de 50 mil alunos vinculados à universidade, que esperam respostas sobre as redefinições do calendário para tocar adiante seus projetos.
O encontro, que acontece a partir das 9h, no auditório da reitoria, também tem como objetivo atualizar os integrantes do conselho a respeito do posicionamento dos docentes diante da proposta do governo, divulgada no último dia 13. Em assembleia realizada na manhã de ontem, os grevistas da UFPE rejeitaram, por unanimidade, a oferta do governo Federal.
A divulgação do edital de matrícula dos alunos veteranos da instituição estava prevista para acontecer no último domingo. No entanto, em virtude da interrupção das atividades acadêmicas, os alunos não teriam como se matricular no período seguinte, sem antes concluírem as aulas do primeiro semestre. Por isso, o edital não foi lançado.
“O calendário já foi interrompido na prática e só vai ser reestruturado após a greve. Um dos pontos da reunião de amanhã (hoje) é orientar as coordenações de curso sobre a reprogramação do calendário”, adianta Brasileiro. Ainda segundo o reitor, a solicitação dos docentes de suspensão oficial do calendário não é possível porque o conselho não tem autonomia para isso.