Greve

Após reunião sem acordo com escolas, professores da rede privada pensam em paralisação

A medida, considerada extrema pelo grupo, seria necessária porque o Sinepe não estaria considerando nenhuma das reinvidicações feitas pelos professores

Do JC Online
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Publicado em 04/06/2013 às 20:37
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Em campanha salarial desde o início do mês de março, o Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro) realiza uma assembleia na manhã desta quarta-feira (5), no Centro Social da Soledade, no centro do Recife, para definir se a categoria entrará ou não em greve por tempo indeterminado. A medida, considerada extrema pelo grupo, seria necessária porque o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não estaria considerando nenhuma das reinvidicações feitas pelos professores.

Nesta terça-feira (4), representantes do Sinpro reuniram-se com o Sinepe no Ministério do Trabalho e Emprego para tentar uma negociação, mas não conseguiram entrar em um acordo. "Os donos de escola estão irredutíveis. Eles não estão levando em consideração nenhuma das nossas solicitações. Dessa forma nós não teremos outra alternativa que não optar pela greve, o que acabrá por prejudicar os alunos e a sociedade pernambucana", disse José Jackson Bezerra, coordenador geral do Sinpro.

Ainda de acordo com o cordenador, além da assembleia, os professores realizarão piquetes nesta quarta-feira, na frente das principais escolas particulares da cidade. "Os donos de algumas escolas estão pressionando os professores a não participar das ações sindicais e nós não podemos permitir isso. Vamos realizar piquetes na frente das principais escolas para chamar a atenção para a nossa causa", afirmou Bezerra.

CAMPANHA
- Entre as reinvidicações dos professores da rede particular estão reajuste salarial de 10%, a unificação dos pisos em R$ 12 por hora/aula, vale-alimentação para todos os profissionais, assinaturas de jornais e revistas nas salas dos professores, convênios e planos de saúde, entre outros. Segundo o Sinpro, nenhuma contra-proposta foi apresentada pelo Sinepe à categoria. Caso a greve seja deflagrada, aproximadamente 500 mil estudantes serão afetados no Estado.

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