sem aula

Professores da rede municipal do Recife entram em greve

Os profissionais devem seguir em passeata até a Câmara dos Vereadores. A categoria reivindica que o Plano de Cargo e Carreiras que já havia sido acordado com PCR seja encaminhado a Câmara. A prefeitura quer fazer algumas alterações

Do JC Online
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Publicado em 15/07/2014 às 10:41
Foto: Valéria Oliveira/ JC
Os profissionais devem seguir em passeata até a Câmara dos Vereadores. A categoria reivindica que o Plano de Cargo e Carreiras que já havia sido acordado com PCR seja encaminhado a Câmara. A prefeitura quer fazer algumas alterações - FOTO: Foto: Valéria Oliveira/ JC
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Atualizada às 11h53

Os professores da rede municipal do Recife deflagraram greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira (15). A decisão foi tomada em assembleia realizada na manhã de hoje no Teatro Boa Vista, área central do Recife. Os cerca de 1.500 profissionais devem seguir em passeata até a Câmara dos Vereadores, na Rua Princesa Isabel. 

A categoria já havia decretado estado de greve no último dia 11. Os professores pedem a manutenção do Plano de Cargos e Carreiras que tinha sido elaborado em parceria com a PCR e que este seja encaminhado diretamente à Câmra, sem que a prefeitura faça alterações. Entre as principais reivindicações está o direito de 1/3 da carga horária ser referente à aula-atividade.Os profissionais também reclamam da falta de condições de trabalho. 

Segundo o Sindicato dos Profissionais de Ensino da Rede Oficial do Recife (Simpere),um acordo entre a categoria e a prefeitura sobre o período de aula-atividade. Durante o preríodo de aula tinha ficado acordado em mesa de negociação que seria implatada a aula bônus. Mas a prefeitura descumpriu esta acordo e durante as férias escolares, enviou no dia 18 de junho uma nova leia a câmara propondo que este período dedicado a preparação das aulas fosse transformado em bônus. Ou seja, se o professoror teria que optar pela aula-atividade ou pelo acréscimo salarial", explicou Cláudia Ribeiro, diretora de comunicação do Simpere. "O ajuste salarial é apenas um ponto da nossa pauta agora e o que move nossa greve é, na verdade, é a quebra da negociação com a categoria", conclui.

Em nota, a assessoria da Prefeitura informou que a decisão foi tomada depois que alguns professores procuraram a secretaria de Educação solicitando a manutenção do abono. Então, a secretataria optou por  ''dar aos professores o direito de escolher a opção que melhor lhes convêm: continuar recebendo o abono ou reduzir a carga horária com os estudantes em 1/3''.

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