Professores das escolas particulares de Pernambuco decidiram, em assembleia na manhã desta sexta-feira, manter o estado de greve, decretado uma semana atrás (dia 22). A proposta da direção do Sinpro foi acatada pela maioria dos docentes presentes à reunião, realizada na sede do sindicato, na Boa Vista, área central do Recife. Cerca de 80 profissionais estavam presentes.
"Vamos tentar entendimento com o sindicato patronal com intermediação do Ministério do Trabalho e Emprego. Houve muito pouco avanço nas duas rodadas de negociação que tivemos segunda e quinta-feira com os donos de escolas", explicou Wallace Gonçalves, um dos diretores do Sinpro.
Os professores querem a unificação do piso em R$ 15 a hora aula (hoje são R$ 7,30 para professor do ensino infantil e fundamental 1 e R$ 8,40 para os que lecionam no ensino fundamental 2), reajuste de 15% nos salários, adicional de 15% hora atividade, vale alimentação, apoio técnico pedagógico para escolas que atendem alunos com necessidades especiais e a instituição do vale cultura, entre outros pontos.