Ocorre nesta quarta-feira (15), a Greve Nacional da Educação, que foi convocada pelas entidades da educação e centrais sindicais em resposta aos cortes de verbas anunciados pelo Ministério da Educação. A mobilização é preparatória para a greve geral de todos os trabalhadores do País, convocada por todas as centrais sindicais para o dia 14 de junho, como primeiro passo para derrubar a proposta de mudanças na Previdência encaminha pelo Governo Federal.
Em Pernambuco, professores das universidades públicas do Estado já anunciaram que vão aderir à mobilização. Na última quinta-feira (9), as Associações de Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) e da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe) e o Sindicato dos Servidores dos Institutos Federais de Pernambuco (Sindssif-PE) decidiram participar dos atos programados para esta quarta-feira.
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A Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco (Adupe) também decidiu aderir à greve. A decisão foi tomada em três assembleias que reuniram os professores pelo estado de Pernambuco. A primeira assembleia aconteceu no Recife, na última quarta-feira (8), na sede do sindicato, no bairro de Santo Amaro, Área Central, contando também com a participação do Sindicato dos Servidores da UPE (Sindupe) e do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UPE).
Na tarde da quarta-feira, em Garanhuns, no Agreste, a segunda assembleia teve a presença de cerca de 20 docentes e representantes do movimento estudantil. Os docentes do Campus Petrolina realizaram a terceira assembleia, na quinta-feira (9), também com a participação do Movimento Estudantil.
Durante as assembleias, professores, servidores e estudantes afirmaram que o Governo de Pernambuco tem aplicado uma política de contingenciamento dos recursos no orçamento da UPE, prejudicando a qualidade do ensino impondo congelamento salarial dos professores e servidores.
A Greve Nacional da Educação
A Greve Nacional da Educação está mobilizando trabalhadores da educação, estudantes e comunidade escolar, em protesto contra a proposta de reforma da previdência e contra os cortes nas políticas educacionais e a possibilidade de acabar com a vinculação constitucional que assegura recursos para a educação (Fundeb e outras políticas). Diversos sindicatos já aderiram a Greve que, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação tem locais de concentração em 26 cidades do país.