Ligas acadêmicas

Ligas acadêmicas fortalecem competências de universitários

UNINASSAU incentiva o desenvolvimento empreendedor e científico de estudantes, com participação em programa de ligas acadêmicas

JC Online
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Publicado em 05/10/2019 às 9:19
André Ferreira
FOTO: André Ferreira
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Na vivência universitária, o estudante está em contato com diversas possibilidades de conhecimento que vão além da sala de aula. As pesquisas científicas e os projetos de extensão, por exemplo, desenvolvem o aluno, aproximando-o também da experiência prática.

Na UNINASSAU, além das possibilidades de iniciação científica que as graduações oferecem, os estudantes podem participar também das Ligas Acadêmicas.

As Ligas são criadas para unir teoria, prática e acrescentar ao estudante não só conhecimento científico, mas profissional também. Os alunos podem integrar a liga durante um ano, participando de grupo de pesquisa, congressos científicos, além da possibilidade de conhecer outros profissionais nos eventos realizados na Instituição.

"Desde 2013 a UNINASSAU vem incentivando a criação das ligas acadêmicas, sendo a primeira a Liga de Dor. Nelas, os estudantes podem discutir e aprender de modo mais proativo, se reunindo periodicamente, gerando conhecimento, network dentro e fora da instituição e material de pesquisa também, porque são incentivadas a produção científica e a participação em eventos", explica o coordenador de pesquisa e extensão da UNINASSAU Recife, Thiago Araújo.

Atualmente, a UNINASSAU conta com mais de 40 ligas acadêmicas em cursos como medicina, odontologia, farmácia, psicologia, biomedicina, engenharia e estão sendo criadas nas áreas de finanças, fisioterapia e nutrição. Cada uma dessas ligas têm o seu próprio estatuto e são geridas pelos próprios alunos que vão assumir cargos como presidente, secretário e tesoureiro. Todas as ligas contam com a participação do professor responsável que acompanha e participa de todo o processo educacional.

Esse formato de liga que os estudantes têm na UNINASSAU - onde é possível exercer autonomia na gestão, o que ajuda a desenvolver também habilidades como liderança – é um modelo antigo, que vem de 1920, e um modo proativo do aluno aprender e ajudar a população também, como conta o coordenador. "Essa vivência de que os alunos podem participar funciona como uma atividade de extensão dentro da Universidade", diz Thiago.

Pryscilla Wanderley, estudante do 7o período do curso de medicina da UNINASSAU, é presidente da Liga de Dor de Pernambuco (LDPE) desde abril e sua participação já apresenta frutos no seu desenvolvimento dentro e fora da graduação.

"A liga acrescentou na minha formação a forma como conseguimos ver o paciente de uma maneira mais humanizada. Essa proximidade é de fundamental importância porque a gente aplica a equidade e vê que é essencial respeitar as diferenças", conta a estudante.

Ela destaca também como a liga tem somado na forma de enxergar a prática da sua futura profissão, principalmente para quem está na reta final do curso. "Além da teoria, a liga nos faz ter muito contato com a prática, e isso traz mais segurança. A gente cria uma segurança na hora da abordagem, no momento que vamos passar algum diagnóstico e na própria relação com o professor que chamamos de preceptor, por conta dessas discussões e embasamentos teóricos e práticos que temos na liga", completa a estudante.

Para participar de alguma das ligas acadêmicas, o universitário precisa estar atento às chamadas anuais da liga que ele deseja ingressar. Como são ligas independentes na sua gestão e com os estudantes à frente de cada uma, é preciso procurar pelos editais da que se deseja participar e se informar sobre a forma da seleção.

André Ferreira
Para o coordenador Thiago Araújo, as ligas ajudam os estudantes aprender de forma mais proativa. - André Ferreira

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