Educação

Professores da rede privada de ensino dão ultimato aos donos das escolas

Dentre as reinvidicações, os educadores pedem piso salarial de R$ 10 por hora de aula (atualmente é pago entre R$4,43 e R$5,82), melhores condições de trabalho e o cumprimento das bolsas de estudos para os filhos

Do JC Online
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Publicado em 07/06/2011 às 11:45
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
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A rede privada de ensino aguarda o posicionamento oficial dos patrões para definir o futuro da categoria. Nesta quarta-feira (8), às 9h, os professores das escolas particulares fazem a assembleia mais importante desde a largada da Campanha Salarial 2011. Isso porque, na sexta rodada de negociação entre o Sindicato dos Professores do Estado (Sinpro PE) e o Sindicato Patronal (Sinepe), que ocorreu na segunda-feira (6), mais uma vez as negociações não avançaram, o que pode acarretar em uma greve definitiva.
 
No último encontro que ocorreu, ficou definido, apenas, que o Sinepe precisaria enviar oficialmente nesta terça-feira (07), por escrito, um documento com uma nova contra-proposta, respondendo a todos os itens contestatos pelos professores.

Dentre as reinvidicações, os educadores pedem piso salarial de R$ 10 por hora de aula (atualmente é pago entre R$4,43 e R$5,82), melhores condições de trabalho, educação continuada, o cumprimento das bolsas de estudos para os filhos, entre outros benefícios. Até agora, todas as contra-propostas do patronato foram recusadas.

Rede Privada - A rede privada de ensino em Pernambuco tem 45 mil professores e cerca e 1.400 escolas. Uma paralisação pode atingir cerca de 900 das escolas particulares de todo o Estado, e perto de 600 mil alunos podem ficar sem aulas. O último reajuste recebido foi de 3%. Com ele, a hora da aula de um professor de ensino médio, por exemplo, subiu de R$5,39 para R$5,82. 

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