Religioso, jornalista e político pernambucano, Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo Caneca terá sua história resgatada e contada em praça pública. É que o Grande Oriente Independente de Pernambuco, loja maçônica do Centro do Recife, adotou a Praça Frei Caneca, no bairro de São José, com a intenção de tornar mais evidente na cidade a contribuição do frade revolucionário para a formação do País.
A proposta da maçonaria é criar um memorial ao lado do Forte Cinco Pontas, onde fica a praça adotada. Nesse local, o religioso carmelita foi fuzilado em 13 de janeiro de 1825, depois de ter sido preso por chefiar a Confederação do Equador, uma reação contra a política centralizadora do governo de dom Pedro I, em 1824. Frei Caneca também participou da Revolução Pernambucana de 1817, movimento de caráter republicano com o objetivo de separar o Brasil de Portugal.
A Confederação do Equador durou pouco tempo. "Mas, no seu segundo dia de existência, aboliu o tráfico atlântico de escravos, medida avançadíssima para a época e que garantia o fim da escravidão a médio prazo", observa o coordenador da Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco, Marcus Carvalho, ao destacar a importância do movimento no Brasil do século 19.
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