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Insatisfestos com mudanças na Zona Azul, comerciantes de Petrolina organizam abaixo-assinado

Sindicato dos Lojistas (Sindlojas) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) querem propor uma projeto de lei de iniciativa popular para a Câmara de Vereadores

Roseanne Albuquerque
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Roseanne Albuquerque
Publicado em 01/02/2012 às 19:07
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PETROLINA – As mudanças no sistema de cobrança da Zona Azul em Petrolina, no Sertão do Estado, implantadas no segundo semestre do ano passado têm sido alvo de críticas por parte de entidades representativas de classes, como o Sindicato dos Lojistas (Sindlojas) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Tanto que assinaturas têm sido recolhidas junto aos consumidores que frequentam a área central da cidade para encaminhar um projeto de lei de iniciativa popular para a Câmara de Vereadores.

De acordo com o presidente do Sindlojas, Joaquim de Castro, antes do novo sistema ser implantado, não houve debates entre o órgão gestor do trânsito no município – a Empresa Petrolinense de Trânsito e Transporte Coletivo(EPTTC) – com as entidades que representam o comércio local.

"Quando houve a implantação da Zona Azul, nós apoiamos a ideia porque enxergávamos como um instrumento de melhoria e organização do trânsito na cidade. Funcionou relativamente bem até o ano passado, quando houve relaxamento na fiscalização. Este assunto é de interesse coletivo, a Zona Azul afeta diretamente o comércio e as empresas que representamos como sindicato", critica.

Dentre os aspectos negativos pontuados pelo representante do Sindlojas de Petrolina estão o valor de R$ 2,40 por duas horas, a dificuldade do consumidor em localizar um ponto de vendas e as falhas observadas no sistema eletrônico. “Na verdade, se a gente cria dificuldades para o estacionamento no centro da cidade, automaticamente empurramos os consumidores para outras áreas. Nada contra o público ter outras opções de compra, mas não de maneira forçada”, analisa Castro.

Podem assinar as listas do abaixo-assinado consumidores que tenham domicílio eleitoral em Petrolina. A meta é levantar pelo menos 9.500 assinaturas. “Depois, a gente encaminha e aguarda os trâmites do projeto pela Câmara Municipal. Nosso objetivo com isso é sugerir melhorias no sistema. É um instrumento que precisamos e  queremos dar uma contribuição. Não houve diálogo para ter um serviço que funcionasse a contento para todos as partes envolvidas”, completa Joaquim de Castro.

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