MST

Sem-terra é assassinado na Zona da Mata Sul

Movimento acredita que Pedro Bruno foi assassinado por causa de uma retaliação à reocupação do Engenho Pereira Grande, em Gameleira

da Agência Estado
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Publicado em 02/04/2012 às 14:18
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O trabalhador rural sem-terra Pedro Bruno foi assassinado na manhã desta segunda-feira (2) a tiros de revólver, próximo ao engenho Pereira Grande, no município de Gameleira, Zona da Mata Sul de Pernambuco. O crime ocorreu dez dias depois do assassinato do líder sem-terra Antonio Tiningo, no município de Jataúba, no agreste.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) acredita que o assassinato de Pedro Bruno tenha sido uma retaliação à reocupação do engenho Pereira Grande, realizado na madrugada de domingo (1º). O Pereira Grande pertence à Usina Estreliana, alvo de disputa e de conflitos desde 2003, quando foi declarada de interesse social para reforma agrária. A usina recorreu e conseguiu barrar o processo de desapropriação. O caso está pendente na Justiça.

PISTOLEIROS - No mesmo dia, pistoleiros atiraram contra famílias sem-terra acampadas próximo à fazenda Serro Azul, no município de Altinho, também no agreste de Pernambuco. Duas mulheres e uma criança foram atingidas.

Em outubro do ano passado, o trabalhador rural sem-terra José Amaro da Silva, desapareceu na zona da mata de Pernambuco quando saía do acampamento do MST no Engenho Brasileiro, município de Joaquim Nabuco, mais umas das áreas de conflito agrária do Estado.

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