O problema do comércio informal nas calçadas de hospitais públicos do Recife pode estar perto de chegar ao fim. Um grupo de estudos formado pelas Secretarias de Articulação Social, Saúde, da Casa Civil, além da Diretoria de Controle Urbano (Dircon) da Prefeitura do Recife e uma comissão de ambulantes começou a se reunir para tentar encontrar solução para um problema que já dura, pelo menos, 20 anos.
A principal reivindicação dos ambulantes é a criação de uma praça de alimentação, como aconteceu há dois anos, no Hospital da Restauração, no Derby, área central do Recife. O projeto beneficiaria e ordenaria o comércio nos Hospitais Agamenon Magalhães (HAM), na Tamarineira (Zona Norte), Barão de Lucena, na Iputinga, e das Clínicas (HC), na Cidade Universitária, ambos na Zona Oeste.
No início do mês cerca de 80 ambulantes acamparam por 12 horas no prédio da Secretaria de Articulação Social e Regional de Pernambuco, na Encruzilhada (Zona Norte), protestando contra a falta de políticas para o problema. Eles se queixam da ausência de espaço adequado, quiosques padronizados e área organizada para atender o público. Reclamam também da fiscalização diária de equipes da Dircon, que estariam ameaçando retirá-los. Próximo ao HAM, por exemplo, os vendedores migraram para a ruas Guedes Peixoto e São Vicente, prejudicando a passagem nas calçadas e o trânsito de veículos.
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