CIDADANIA

Pai de vítima de choque cria associação

A entidade vai auxiliar parentes em situações semelhantes

Do JC Online
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Publicado em 15/08/2013 às 8:52
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Familiares e amigos do músico e advogado Davi Lira, morto em junho, em Boa Viagem, Zona Sul, após tocar num fio exposto na rua e levar um choque elétrico, decidiram levar  solidariedade a pessoas que enfrentam situações parecidas e não encontram apoio das autoridades públicas. Eles fundaram a Associação Davi Lira Santiago Filho, que tem como principal finalidade dar assistência à população de baixo poder aquisitivo. “As pessoas que procurarema associação serão orientadas sobre como proceder quando receberem serviços públicos de má qualidade e forem prejudicadas por isso.

Também implementaremos ações para treinamento desse pessoal, como cursos e oficinas,e ainda promoveremos atividades culturais. Dessa forma, preservaremos a memória de Davi com o que ele gostava de fazer e, sem dúvida, apoiaria”, destacou o pai do músico, Davi Lira Santiago. De acordo com ele, muitas pessoas colaboraram  com o projeto da associação.

“São médicos, advogados, jornalistas, profissionais de diversas áreas, amigos de Davi, que estão dispostos a ajudar”, finalizou. Quem tiver interesse em procurar a associação pode ligar para 9939-7733 e falar com Regina. Passados mais de dois meses do acidente que vitimou o músico, a família cobra mais agilidade da polícia na conclusão do inquérito. 

“Após o prazo regulamentar de 30 dias que teria para concluir o trabalho, o delegado pediu mais um tempo para continuar investigando. Mas a família quer acelerar o processo para poder agir. Enquanto isso, a Celpe continua jogando a culpa para todos os lados, tentando se isentar da responsabilidade”,criticou Davi Santiago.

O delegado Guilherme Mesquita, designado em caráter especial pela Secretaria de Defesa Social para apurar o caso, alegou que não é possível divulgar o resultado num curto espaço de tempo. “Não há como agilizar um inquérito dessa dimensão em pouco tempo. Já passamos da primeira fase, em que analisamos a dinâmica do evento. Agora, na segunda etapa, precisaremos ouvir técnicos e realizar estudos. Não tivemos como fazer isso antes porque houve outras demandas da polícia que precisamos atender”, justificou.


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