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Incêndio atinge duas vezes o aterro sanitário de Aguazinha, em Olinda

A equipe do JC foi até o local, para apurar o caso, mas a portaria do aterro informou que a entrada da imprensa estava proibida

Do JC Online
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Publicado em 10/12/2013 às 10:56
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A equipe do JC foi até o local, para apurar o caso, mas a portaria do aterro informou que a entrada da imprensa estava proibida - FOTO: Foto: Michele Souza/JC Imagem
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Atualizada às 11h20

Um incêndio atingiu o aterro sanitário de Aguazinha, em Olinda, no Grande Recife, na madrugada desta terça-feira (10). O Corpo de Bombeiros foi acionado às 0h12 e encaminhou até o local duas viaturas, que utilizaram 20 mil litros d'água para controlar as chamas. Na manhã desta terça, às 8h40, o fogo reincidiu no aterro, obrigado a equipe do CB a retornar, com duas viaturas. Por volta das 11h15, o incêndio já estava novamente controlado. Com a ajuda de tratores, o CB realizou uma operação para evitar que o fogo retornasse.

A equipe do JC foi até o local, para apurar o caso, mas a portaria do aterro informou que a entrada da imprensa estava proibida. A Prefeitura de Olinda ainda não se pronunciou sobre o caso. Até o momento, foi apontada como causa do incência a combustão dos resíduos. Não há informações de feridos, entretanto segundo os moradores da região, a fumaça invadiu as casas, prejudicando crianças.

De acordo com Ivaldo dos Santos, de 34 anos, que faz parte da associação dos catadores de lixo da comunidade de Aguazinha, o aterro está fechado desde 2010. Funcionando apenas como lixão, o local envia os resíduos para o aterro sanitário de Goiana, na Zona da Mata, que pertence a uma empresa privada. "A prefeitura não paga o aterro de Goiana, aí o lixo vai acumulando por aqui. Quando fica demais, eles enterram os resíduos pra disfarçar", disse Ivaldo.

Mesmo com a proibição, alguns catadores ainda se arriscam em burlar a segurança e catar resíduos para venda. O catador de lixo Givanilson Teto de Lima, de 35 anos, deixou de ir ao aterro de Aguazinha há pouco mais de três meses. "A gente precisa tirar um sustento pra sobreviver. Eu sabia que era proibido, mas eu ia fazer o que? Depois do incêndio, eu fiquei mais preocupado", disse o catador.

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