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Fim de ciclo e convite à folia com a queima da lapinha no Recife

Tradicional cerimônia foi realizada com apresentação de pastoris. Evento encerra os festejos natalinos e marca início do período carnavalesco

Do JC Online
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Publicado em 06/01/2014 às 21:34
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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O ciclo natalino foi encerrado, na noite desta segunda-feira (6), com a tradicional cerimônia da Queima da Lapinha, no Centro do Recife. Onze grupos de pastoril da Região Metropolitana do Recife saíram em cortejo e entoando cânticos do Pátio do Carmo em direção ao Pátio de São Pedro para festejar o período. Crianças e adolescentes vestidos nas cores vermelho e azul ajudaram a manter a tradição.

Apesar de marcar o fim do ciclo natalino, no Dia de Reis, a Queima da Lapinha não é uma festa religiosa, mas sim uma tradição popular. Ela evidencia o início dos festejos carnavalescos. Houve apresentações de pastoris também no Sítio da Trindade, na Zona Norte do Recife, em no Pátio do Carmo, em Olinda.

Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Queima da lapinha, no Recife, fecha o ciclo natalino - Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

A aposentada Estelita Viegas de Souza, 76 anos, veio do bairro de Jardim Jordão, na Zona Sul da capital recifense, com as três bisnetas para acompanhar a cerimônia. “Venho todos os anos ver a festa. Quando eu era criança, dançava no pastoril e adorava. Fazia parte do cordão azul. Hoje (ontem), venho matar a saudade. Quando eu vejo as crianças dançando, é uma emoção muito grande. Me bate uma lembrança, uma saudade e uma vontade de brincar”, disse. “É muito bom que se mantenha essa tradição, valorizando os elementos da nossa cultura”, disse o professor Fábio Soares Cardoso, 32, que também acompanha anualmente o festejo.

As crianças que participam do cortejo também se mostraram emocionadas. “Me sinto feliz, eu gosto de dançar o pastoril”, disse a menina Laís Quesia, 9, integrante do cordão azul do Pastoril Jardim de Alegria. “O pastoril é bom porque podemos dançar em lugares que nunca fomos antes”, completou Giovanna de Ângelo, 8, que desfilou como Maria, no mesmo grupo.

Antes da queima, no Pátio de São Pedro, várias pessoas colocaram seus pedidos escritos em pedaços de papel para São José na lapinha. Assim que o andor - formado por plantas e objetos que ornamentaram presépios - foi totalmente queimado, a orquestra que acompanhava as pastoras com cânticos tradicionais, mudou o ritmo para o frevo, animando o público que acompanhava o festejo. A noite seguiu com apresentações do bloco Pierrot de São José e da Orquestra do Maestro Duda.

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