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Forma de cimento despenca de construção e assusta motoristas

Cimento e pedras caíram sobre 18 carros, causando apenas danos materiais

Do JC Online
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Publicado em 24/01/2014 às 18:58
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Cimento e pedras caíram sobre 18 carros, causando apenas danos materiais - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Atualizada às 23h12

Motoristas que passaram pela faixa local da Avenida Agamenon Magalhães, na Ilha do Leite, próximo à descida do Viaduto Capitão Temudo, sentido Olinda, levaram um susto no fim da tarde desta sexta-feira. Uma forma com concreto despencou do alto do edifício empresarial em construção Charles Darwin e atingiu 18 carros que passavam pela via. Alguns dos veículos ficaram totalmente cobertos com a mistura de cimento, areia e brita e tiveram os para-brisas quebrados. Ninguém se feriu.

A enfermeira Élida Amarilis, grávida de 7 meses de gêmeas, contou que o trânsito estava engarrafado no momento do acidente. “Foi um susto muito grande. Quando vi, uma chuva de cimento caía em cima do carro e a gente só escutava o barulho das pedras no teto”, contou. O veículo dela, um Ford Fiesta branco, ficou com o teto amassado e teve o para-brisa quebrado. Segundo os proprietários dos automóveis, o concreto foi caindo aos poucos e depois, vieram as pedras. “Meu carro ficou todo amassado, cheio de buracos. Para tentar fugir, um dos carros bateu lateralmente no meu”, disse o médico Rodrigo Monteiro, dono de um Honda Civic.

Após o acidente, a construtora Rio Ave, responsável pela obra, se reuniu com os proprietários dos veículos atingidos e ouviu as queixas de cada um deles. O veículo do técnico em refrigeração Sérgio Ricardo de Moraes foi um dos mais prejudicados. “Vim do Hospital Português e estávamos parados no trânsito. Os para-brisas dianteiro e traseiro foram quebrados. A empresa nos orientou a realizar o conserto por conta própria e trazer o orçamento”, relatou. A enfermeira Débora Queiroz Tenório disse que o maior problema será ficar sem utilizar o carro nos próximos dias.

Representante da construtura, o gerente de obras William Palácio informou que cada caso seria resolvido e que a empresa vai arcar com todo o prejuízo. A empresa prometeu alugar carros caso fosse necessário. “Uma forma de concreto abriu e as três bandejas não conseguiram aparar. O material estava no último andar. Foi um acidente, essa foi a primeira vez que isso aconteceu na empresa”, afirmou.

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