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Avenida Beira-Rio mais perto de se tornar realidade

A nova via, entre as Pontes da Capunga, no Derby, e da Torre, no bairro das Graças, deve começar a ser construída em agosto, segundo a gestão municipal

Margarida Azevedo
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Margarida Azevedo
Publicado em 15/03/2014 às 6:15
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A nova via, entre as Pontes da Capunga, no Derby, e da Torre, no bairro das Graças, deve começar a ser construída em agosto, segundo a gestão municipal - FOTO: Divulgação
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O trecho da Avenida Beira-Rio, entre as Pontes da Capunga, no Derby, e da Torre, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, está mais perto de virar realidade. A nova via, com 860 metros de extensão, deve começar a ser construída em agosto, segundo a gestão municipal. A previsão é que a obra dure um ano e meio, ou seja, a população trafegará pela avenida somente no início de 2016. A aprovação do projeto de construção de um edifício-garagem do Centro Universitário Maurício de Nassau, nesta sexta-feira 14, pelo Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), foi um passo decisivo para agilizar a construção da nova avenida, uma vez que o atual local onde funciona o estacionamento da instituição deixará de existir para dar passagem à Beira-Rio.

“O projeto executivo fica pronto este mês. Abril será para ajustes. Em maio haverá o lançamento do edital de licitação. Acredito que em agosto a obra terá início, com duração de 18 meses. Serão investidos R$ 57,5 milhões, recursos do governo federal, por meio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”, explica o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos do Recife, Nilton Mota. O trecho que vai da cabeceira da Ponte da Capunga até a Rua das Pernambucanas (equivalente a um quarto da avenida, aproximadamente) será custeado pela Maurício de Nassau, como compensação (ação mitigatória) pela construção do edifício-garagem.

“A saída do estacionamento da faculdade é uma ação importante, mas ainda há outras pendências. Existem 16 imóveis que serão desapropriados. Os laudos técnicos referentes a essas edificações estão prontos. Vamos definir agora os valores das indenizações”, ressalta Nilton Mota. Segundo ele, o município desembolsará entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões com as desapropriações, dinheiro que não está no montante que sairá do PAC.

Dois prédios, os Edifícios Príncipe de Provence e Avis Liberta, são exemplos de que a prefeitura terá que fazer ajustes: no primeiro, a área de lazer ocupou a margem do rio, enquanto o segundo, além de ter sido construído muito próximo do leito do rio, murou área nas margens e transformou o local em estacionamento. 

“Com a conclusão do projeto executivo saberemos qual solução será tomada. É provável que seja necessário, em algum trecho, construir um pequeno elevado. Onde tiver área livre vamos desapropriar. O importante é que as duas pontas da avenida estão liberadas”, observa o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos. A nova Beira-Rio terá uma ciclovia com três metros de largura, além de calçada dos dois lados. Serão quatro faixas de rolamento, duas em cada sentido.

Mais de 50 mil pessoas serão beneficiadas com a criação da avenida, conforme o município. A nova Beira-Rio será uma alternativa de percurso mais curto para quem sair do Derby em direção à Avenida Rui Barbosa. Além disso, sua implantação possibilitará a conexão com vias perpendiculares à margem do rio.

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