A Prefeitura do Recife apresentou na tarde desta quinta-feira (17), diretrizes para orientar o projeto Novo Recife. As oito sugestões foram divulgadas durante Audiência pública no auditório da Faculdade Frassineti do Recife (Fafire), no bairro da Boa Vista. A população pode até o dia 31 de de julho opinar sobre o Novo Recife enviando sugestões por email.
O endereço criado pela Prefeitura é o [email protected]. Entre as premissas elaboradas pela prefeitura estão a implantação de um sistema de espaços públicos, reabilitação de estruturas urbanas existentes e promoção de habitação de interesse social. Todas as sugestões foram elaboradas a partir de estudos feitos sobre a região.
A sugestão das diretrizes foi feita com o apoio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), Ordem de Advogados do Brasil (OAB). Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Católica de Pernambuco e Observatório do Recife. Também foram ouvidos os representantes do Ocupe Estelita e do Projeto Novo Recife.
Todas as sugestões enviadas pela população serão encaminhadas ao Consórcio Novo Recife, para que o grupo de construtoras possa redezenhar o projeto.
PROJETO - O projeto Novo Recife prevê a construção de 12 torres residenciais e comerciais, com altura variando entre 20 e 41 andares, no terreno do Cais José Estelita, que tem uma área de 10 hectares. O terreno foi adquirido em leilão realizado em 2008, pelo Consórcio Novo Recife, que é formado pelas empresas Ara Empreendimentos, GL Empreendimentos, Moura Dubeux Engenharia e Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário
Confira as oito premissas elaboradas pela Prefeitura:
1. Implantação de um sistema de espaços públicos, inclusive parques de borda, conectados à malha urbana preexistente
2. Escalonamento de gabaritos, considerando a variedade do perfil urbano da cidade histórica à contemporânea
3. Continuidade da malha viária da cidade, em especial da Avenida Dantas Barreto e ligações com o bairro da Boa Vista, garantindo integração e permeabilidade
4. Reabilitação de estruturas urbanas existentes, dando-lhes uso sustentável e reforço à sua identidade, de acordo com os princípios da conservação integrada
5. Implantação de uso ativo e diversificado na escala do pedestre, ao longo das quadras/faces de rua, garantindo vitalidade, oportunidades de desenvolvimento local e espaços urbanos sustentáveis e seguros
6. Garantia de diversidade de usos e equipamentos públicos e privados, atendendo às demandas da populações atuais e futuras do território
7. Promoção das condições de amenização e conforto ambiental do território em relação à cidade
8. Promoção de habitação de interesse social, valorizando a diversidade social no território da Ilha de Antônio de Vaz
