CONTROLE URBANO

Conde da Boa Vista é retrato do caos e da imobilidade

Ambulantes sem regulamentação, calçadas em mau estado e paradas de ônibus caindo aos pedaços. Avenida pede intervenções.

Felipe Vieira
Cadastrado por
Felipe Vieira
Publicado em 17/08/2014 às 8:00
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
FOTO: Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Leitura:

Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Ambulantes ainda aguardam regulamentação por parte da prefeitura - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Ambulantes ainda aguardam regulamentação por parte da prefeitura - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Ambulantes ainda aguardam regulamentação por parte da prefeitura - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Apesar de placas como esta, o comércio informal não tem restrições na via. - Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
- Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
- Foto: Edmar Melo/JC Imagem

A Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, tem 1,7 quilômetro de extensão, entre as Ruas Dom Bosco e Aurora. São 9 quarteirões onde se pode encontrar toda sorte de problemas de mobilidade e ordenamento urbano. As calçadas inspiram cuidados e vêm provocando acidentes entre os pedestres. O comércio ambulante, apesar das promessas de organização por parte da Prefeitura do Recife, continua dando as cartas livremente ao longo da via. As paradas de ônibus estão em péssimo estado de conservação, com pedaços caindo e gambiarras elétricas à vista. Nada que lembre como deveria ser um dos principais corredores viários de uma metrópole com 4 milhões de habitantes (1,6 milhão apenas no Recife).

É díficil caminhar ao longo da avenida, seja pelo estado das calçadas ou pelos ambulantes que tomam quase todo o espaço do passeio. “Sexta-feira passada eu vi um idoso tropeçar num buraco e passar quase uma hora deitado no chão até a chegada do Samu. E um amigo meu já viu um cadeirante cair aqui”, contou o comerciante Reinaldo de Lima, referindo-se a um buraco tapado no início desta semana pela prefeitura, logo após a esquina com a Rua Gervásio Pires. “Mas depois de muita gente ter se machucado aqui”, reclamou. No encontro da via com a Rua da Saudade resta um espaço mínimo do passeio, espremido entre um enorme buraco e ambulantes. 


Últimas notícias