Acidente

Trecho da BR-101 é a "estrada da morte" e tem histórico de irregularidade

De Palmares a Alagoas, os 24,6 quilometros da rodovia estão com duplicação inacabada e abandonada

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Publicado em 25/10/2014 às 19:42
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Colisão deixa seis mortos e 11 feridos em Xexéu. - Hélia Scheppa/JC Imagem
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Vítimas estavam em uma van e em um caminhão que se chocaram no quilômetro 194 da rodovia BR-101 Sul - Hélia Scheppa/JC Imagem
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Colisão deixa seis mortos e 11 feridos em Xexéu. - Hélia Scheppa/JC Imagem
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Colisão deixa seis mortos e 11 feridos em Xexéu. - Hélia Scheppa/JC Imagem
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Colisão deixa seis mortos e 11 feridos em Xexéu. - Hélia Scheppa/JC Imagem

 

O trecho da BR-101 onde ocorreu um grave acidente neste sábado (25), em Palmares, na Mata Sul de Pernambuco, deixando seis pessoas mortas e outros 12 feridos, é conhecido como “estrada da morte”. São 24,6 quilômetros entre Palmares e a divisa com Alagoas que estão com as obras de duplicação abandonadas e inacabadas, após o contrato ser alvo de questionamentos por irregularidades graves, detectadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O acidente envolveu uma van com 17 passageiros, que colidiu de frente com um caminhão

Foram os próprios moradores dos municípios da região, A “estrada da morte”, ao contrário da maioria da BR-101 em Pernambuco, com a duplicação já concluída, se arrasta desde o primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Tribunal de Contas da União (TCU), o lote de obras do trecho de Palmares até a divisa foi questionado em vários relatórios, de 2009 até 2013, por irregularidades graves, como pagamento por serviços não executados e até erros de projeto, incluindo um sobrepreço de mais de R$ 12 milhões. As obras são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“Aqui sempre tem acidente. O pessoal já conhece como estrada da morte”, afirma Júnior Miranda, morador de Palmares. Confira um vídeo em que ele fala sobre o estado da rodovia.

A tragédia ocorreu no quilômetro 194 da rodovia, ainda em Palmares, mas já a caminho de Xexéu, explica Orisvaldo França, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF). “É uma área em que ocorrem muitos acidentes. O trecho é de mão e contramão, com muitos buracos e pouca sinalização”, comenta o inspetor.

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