De maneira calorosa, o novo bispo-auxiliar da Arquidiocese de Olinda e Recife, dom Antônio Tourinho Neto, foi recebido na manhã deste sábado (29) pelo arcebispo dom Fernando Saburido, pelo clero e por lideranças pastorais no Centro de Pastoral Dom Vital, na Várzea, Zona Oeste da Capital. Esta foi a segunda ocasião em que dom Antônio esteve no Recife, sendo fundamental para que ele se apresentasse a leigos e religiosos locais.
Natural de Jequié, na Bahia, o sacerdote de 50 anos foi nomeado bispo-auxiliar da arquidiocese há duas semanas pelo papa Francisco. Sua ordenação na nova função será realizada no dia 17 de janeiro de 2015, no entanto, ele só será apresentado oficialmente no Recife em 22 de fevereiro, no primeiro domingo da Quaresma. Para dom Fernando Saburido, a chegada de dom Antônio só tem a acrescentar à comunidade religiosa metropolitana. "Nós temos aqui uma organização bem consolidada, de modo que dom Antônio vem para se juntar a esse grupo que já está caminhando para dinamizar ainda mais a vida da pastoral da arquidiocese. Ele é um baiano bastante missionário e nós queremos que nossa igreja esteja em permanente estado de missão", afirmou.
Mesmo ainda pouco familiarizado com o Estado, dom Antônio Tourinho Neto se mostra animado com a missão que lhe foi confiada e diz estar disposto a doar-se sem restrições para que ela seja cumprida. "Ser bispo é um ministério, é um serviço. Ser bispo não é um status, não é uma honra, não é uma graduação. Ser bispo é se colocar a serviço de todos. Quanto mais se recebe, mais se deve servir, assim é a dinâmica do evangelho. Como bispo-auxiliar eu venho para me fazer colaborador de dom Fernando, uma obediência fiel àquele que verdadeiramente é o bispo diocesano", disse.
Dom Antônio Tourinho Neto ingressou no Seminário Central da Bahia em 1982, onde cursou bacharelado em filosofia. Foi ordenado padre em 1990 e, de lá para cá, assumiu várias funções da Diocese de Jequié. "Fui pároco da Catedral de Santo Antônio por longos 16 anos e atualmente sou vigário geral da nossa diocese", comentou o sacerdote, que também trabalha com direito eclesiástico e canônico.
"Sou muito ligado à pastoral familiar, tenho aptidão para ela. Também me identifico com o Encontro de Casais com Cristo, onde fui assistente eclesiástico por muitos anos. Trabalhei também com a Fazenda da Esperança, essa obra belíssima que enfrenta esse flagelo da humanidade chamado dependência química. Trabalho há quase 15 anos neste projeto", concluiu dom Antônio.