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Movimentos sociais arrecadam dinheiro para ajudar estudante a pagar pensão a ex-marido

Karinny Oliveira pode ser presa se não pagar pensão de R$ 12.700 ao ex-marido, o promotor Fernando Portela

Do JC Online
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Publicado em 16/12/2014 às 19:35
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Karinny Oliveira pode ser presa se não pagar pensão de R$ 12.700 ao ex-marido, o promotor Fernando Portela - FOTO: Foto: Divulgação
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Em apenas um dia, os movimentos sociais de apoio à estudante Karinny Oliveira, que recebeu ordem de prisão por não ter pago pensão ao ex-marido, o promotor de Justiça Fernando Portela, conseguiu arrecadar mais da metade da dívida de R$ 12.700. Na tarde desta terça-feira, em uma audiência no Gajop, entidades como Movimento Nacional de Direitos Humanos e Mães Pela Igualdade, Mulheres em Luta e Marcha Mundial das Mulheres entregaram o dinheiro (R$ 7.159) para a mãe da bolsista, que faz pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco.

Karinny, que tem renda de R$ 1.500 ao mês, está escondida desde o dia 4 de dezembro, quando soube da ordem de prisão emitida pela juíza Raquel Toledo Fernandes Raposo, da Segunda Vara de Família e Registro Civil de Caruaru. A advogada Helena Castro entrou com pedido de habeas corpus.

Bolsista da Capes, ela pode ser presa a qualquer momento – já foi procurada três vezes por um oficial de justiça por conta do não pagamento de uma pensão de R$ 12.700 ao ex-marido, o promotor Fernando Portela.

Preocupados com a situação da estudante, que alega não ter condições de arcar com o valor, os representantes dos movimentos sociais decidiram realizar um mutirão na semana passada para ajudar Karinny, que tem dois filhos com o promotor, a pagar a dívida.

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