Segurança

Em negociação com a CBTU, metroviários pernambucanos descartam paralisação

Reunião com a companhia será realizada dia 15, em Maceió. Até lá, sindicato garante que atividades não serão paralisadas, exceto em casos excepcionais

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 02/04/2015 às 21:22
Foto: André Nery/ JC Imagem
Reunião com a companhia será realizada dia 15, em Maceió. Até lá, sindicato garante que atividades não serão paralisadas, exceto em casos excepcionais - FOTO: Foto: André Nery/ JC Imagem
Leitura:

Exigindo medidas efetivas por parte da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para que a segurança de funcionários e passageiros do Metrô do Recife seja resguardada, os metroviários de Pernambuco decidiram realizar um ato público às 10h do próximo dia 14 para pressionar a empresa a aceitar as propostas feitas para tentar amenizar as ocorrências de roubos, arrastões e assédio sexual registradas no sistema.

A manifestação foi agendada nesta quinta-feira (2), após assembleia da categoria realizada na Estação Central do Recife. O grupo de pouco mais de 20 metroviários que compareceu à reunião optou por se mobilizar um dia antes de um encontro entre lideranças sindicais e representantes da CBTU que ocorrerá no dia 15, em Maceió, Alagoas.

Em outubro do ano passado os metroviários do Estado cruzaram os braços por três dias para cobrar mais segurança nas estações e composições. Apesar disso, segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro-PE), nenhuma ação visando reduzir a violência no metrô foi tomada.

“Nossa expectativa é sair dessa reunião com um posicionamento definitivo da empresa em relação ao encaminhamento dos planos de segurança pensados após as paralisações realizadas no final de 2014. Não é possível que a demanda do metrô siga crescendo e a segurança diminuindo”, afirmou Diogo Moraes, presidente do Sindimetro-PE.

Ainda de acordo com Moraes, pelo menos até o dia 15, a categoria não pretende paralisar as atividades. Se necessário, diz do presidente, isso ocorrerá apenas em situações extraordinárias. “Não planejamos novas paradas, mas temos monitorados casos de exceção, como dias de Clássicos, por exemplo. Se sentirmos que não temos condições de trabalhar, cruzaremos os braços”.

Últimas notícias