iniciativa

Pró-Criança ainda não conseguiu se recuperar de incêndio

ONG teve parte da sede destruída por incêndio em agosto passado. Crianças e adolescentes estão sendo atendidos de forma precária

Da editoria de Cidades
Cadastrado por
Da editoria de Cidades
Publicado em 09/05/2015 às 8:34
Foto: Edmar Melo/JC Imagem
ONG teve parte da sede destruída por incêndio em agosto passado. Crianças e adolescentes estão sendo atendidos de forma precária - FOTO: Foto: Edmar Melo/JC Imagem
Leitura:

Oito meses após o incêndio que destruiu parte da sede do Movimento Pró-Criança, nos Coelhos, área central do Recife, a organização não-governamental ainda não conseguiu se reerguer. A verba prometida pelo governo do Estado para a reconstrução do espaço ainda não foi liberada e as doações pararam de chegar. As crianças e adolescentes carentes assistidos pela instituição estão sendo atendidos de maneira precária. Com o andamento do projeto comprometido, a entidade beneficente, que há 21 anos vem transformando a vida de jovens da Região Metropolitana do Recife, faz um apelo a quem puder ajudar.

Atualmente, o Movimento Pró-Criança atende cerca de 540 pessoas em situação de vulnerabilidade social. No local, são oferecidos cursos profissionalizantes, aulas de música, dança, judô, artes plásticas, e uma série de outras atividades culturais. A iniciativa já beneficiou mais de 14 mil jovens ao longo dessas duas décadas.

Todas as atividades desenvolvidas foram retomadas, no entanto, o trabalho continua sendo realizado de forma improvisada. Isso por que o incêndio ocorrido em agosto passado consumiu grande parte dos espaços onde aconteciam as atividades. “O trabalho do Pró-Criança foi bastante prejudicado pelo incêndio. Continuamos funcionando, mas as instalações não são as mais adequadas”, afirma Antônio Vicente Júnior, secretário-executivo da ONG.

Além do prédio, que ficou parcialmente destruído, muitos materiais e aparelhos eletrônicos foram perdidos durante o incêndio. Todo o acervo de livros e equipamentos de vídeo foram destruídos. O prejuízo foi orçado em R$ 4,5 milhões. O governo do Estado se comprometeu em doar R$ 1 milhão para a reconstrução, mas ainda não liberou a verba. “Estamos precisando muito de alimentos, materiais pedagógicos, livros, e doações financeiras”, explica Antônio Vicente. 

Os interessados em colaborar com a iniciativa podem realizar doações na própria sede da instituição, localizada em frente ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), nos Coelhos. Além disso, é possível doar através de depósitos bancários na conta corrente 18816-6, agência 1833-3 do Banco do Brasil. A população também pode contribuir por meio das contas de água e energia. O consumidor precisa autorizar descontos na fatura mensal. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone (81) 3412-8989.

Últimas notícias