Mesmo sem o resultado das perícias realizadas no ônibus de onde caiu a estudante Camila Mirelle Pires, de 18 anos, na última sexta-feira, 8 de maio, a Polícia Civil já chegou a duas conclusões: houve invasão por parte de vários passageiros no coletivo, o que pode ter danificado a porta do meio. Também ficou descartado o envolvimento de um segundo coletivo no acidente, o que afasta definitivamente a hipótese de que a garota tenha sido atropelada após a queda, na BR-101, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Camila faleceu pouco tempo após cair do ônibus.
O dia de ontem marcou o depoimento do motorista e do cobrador que estavam responsáveis pelo veículo no dia do acidente. A pedido dos advogados, as identidades dos dois continuam sob sigilo, para evitar possíveis represálias quando eles voltarem às ruas.
Os dois chegaram à sede da Delegacia de Delitos de Trânsito, no bairro de Dois Irmãos, Zona Norte, acompanhados da advogada do Sindicato dos Rodoviários, Noélia Brito, por volta das 9h30. O motorista passou cerca de três horas prestando esclarecimentos ao delegado Newson Motta. Por volta de 12h, saiu sem falar com a Imprensa, acompanhado de diretores do sindicato.
