Trânsito

Protesto, chuva e transportes paralisados complicam o trânsito nesta sexta-feira

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), todas as principais vias da cidade registraram trânsito intenso

Do JC Online
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Publicado em 29/05/2015 às 19:46
Foto: Edilson Santos/ comuniQ
De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), todas as principais vias da cidade registraram trânsito intenso - FOTO: Foto: Edilson Santos/ comuniQ
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Não bastasse a falta de ônibus, que paralisou as operações em boa parte do dia, e o metrô com o funcionamento restrito a horários de pico, a população ainda sofreu com o trânsito que se complicou com a chuva que caiu na noite desta sexta-feira (29). Com os protestos realizados no Centro do Recife, que causaram muitos pontos de retenção, o reflexo foi de congestionamentos por toda a cidade.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), todas as principais vias da cidade registraram trânsito intenso. Apesar disso, o tráfego estava fluindo em algumas partes. Ainda de acordo com a companhia, devido à paralisação do transporte público, mais carros foram para as ruas nesta sexta. 

Há registros de pessoas que levaram mais de três horas para se deslocar do centro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, até o bairro do Pina, na Zona Sul do Recife. Foi o caso do estudante Rafael Barros, que saiu de casa às 16h e só conseguiu chegar ao RioMar por volta das 18h.

Já a estudante de engenharia Fabíola Robespierre levou cerca de quatro horas para se deslocar de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, até a Avenida do Forte, no Cordeiro, na Zona Oeste. 

Na Zona Norte da cidade não foi diferente. O representante comercial Rudah Lima levou pouco mais de uma hora para sair da Avenida Rosa e Silva e chegar ao bairro do Arruda.

A partir deste sábado (30) o transporte público, tanto o metrô quanto os ônibus, funciona normalmente.

PROTESTO

A manifestação realizada hoje faz parte do Dia Nacional de Paralisação contra o PL 4330, que está em votação no Senado e prevê a ampliação da terceirização. A paralisação também protesta contra as medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem acesso aos benefícios previdenciários, abono salarial e seguro desemprego.

Nesta sexta-feira, professores, metroviários, rodoviários e outras categorias suspenderam as atividades. Na iniciativa privada, metalúrgicos, químicos e petroleiros também cruzaram os braços.

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