Trânsito

Homem provoca acidente ao fazer o teste prático no Detran pela oitava vez

Em resposta, o CFC Progresso afirmou que não teve qualquer envolvimento com o teste

Do JC Online
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Publicado em 19/08/2015 às 18:06
Foto: Suelen Cunha / comuniQ
Em resposta, o CFC Progresso afirmou que não teve qualquer envolvimento com o teste - FOTO: Foto: Suelen Cunha / comuniQ
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Um homem que realizava o teste prático pela oitava vez na tarde dessa terça-feira (18), na sede do Detran-PE, localizado no bairro do Engenho do Meio, Zona Oeste do Recife, provocou um acidente depois de perder o controle do veículo ao tentar descer a rampa. Após derrubar alguns cones no percurso em torno da rampa, o candidato bateu em sua lateral. Apesar da destruição do veículo, o homem passa bem. O Detran-PE informou que o CFC será notificado.

O Detran-PE disse ainda que, por causa do alto número de reprovações do candidato, um processo administrativo pela Comissão Processante do órgão foi aberto para que sejam avaliados os procedimentos do Centro de Formação de Condutores (CFC) Progresso, localizada no bairro de Peixinhos, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, responsável pela instrução do candidato.

Em resposta, o CFC Progresso afirmou que não teve qualquer envolvimento com o teste do candidato. "Como o aluno faz parte do CNH Popular (programa do Governo que concede carteiras de habilitação a pessoas de baixa renda) e o processo dele na autoescola já venceu, já que os alunos têm um ano para realizar o reteste, foi o próprio Detran que reabriu a chance de ele fazer a prova", defendeu Natália Araújo, proprietária da empresa.

Natália ainda acusou o Detran de não cumprir com a determinação da justiça na hora dos testes práticos. "A Resolução 168 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) afirma que o instrutor tem que estar dentro do carro enquanto o teste estiver sendo realizado. Se o aluno se apresentar despreparado para fazer a prova, e o instrutor estiver ao lado, é possível que o acidente seja minimizado, pois o veículo é adaptado para essas emergências", disse. "Eles jogaram a culpa para nós e não podemos ser responsabilizados por absolutamente nada", finalizou.

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