Tejipió

Prejudicados com incêndio no depósito da Jacaúna cobram vistoria

Seis casas foram interditadas e desabrigados ainda não têm resposta sobre a reocupação dos imóveis

Do JC Online
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Publicado em 23/08/2015 às 20:11
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Seis casas foram interditadas e desabrigados ainda não têm resposta sobre a reocupação dos imóveis - FOTO: Fernando da Hora / JC Imagem
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Moradores das seis casas interditadas por causa do incêndio que ocorreu na tarde de ontem (22), num depósito da loja Jacaúna Decorações, na Rua João Ferreira, Tejipió, Zona Oeste do Recife, estão preocupados enquanto aguardam resposta a respeito da liberação ou não das suas entradas nos imóveis. Técnicos da Defesa Civil do Recife estiveram no local para fazer monitoramento mas somente nesta segunda-feira, após uma vistoria que será realizada às 9h, no depósito e nas casas, será possível saber se os moradores poderão ou não voltar para suas residências.

Por enquanto, os desabrigados estão na casa de parentes e amigos, sendo assistidos pela Defesa Civil. O soldador Wilson José de Santana, 48 anos, estava trabalhando na hora do incêndio. Voltou para casa às pressas e ainda conseguiu resgatar alguns móveis, antes da interdição. “Mas ainda restam algumas coisas dentro de casa, como geladeira, bebedouro e armários. Precisamos de uma resposta urgente. Quem vai arcar com o prejuízo?”, questionou.

O taxista Ademir Florentino da Silva, 39, morador da sétima casa da Rua Dracena (onde ficam os imóveis interditados), por pouco não viu a sua moradia prejudicada. “Quando construí, me preocupei em não utilizar o muro da Jacaúna como base da minha casa, construí a minha parede. Possivelmente isso me livrou do pior agora”, acredita.

Funcionário do depósito há três meses, Ari Barbosa, 45, mora há mais de 30 anos próximo ao local do incêndio. “Vi esse prédio ser construído e agora vejo cair. O prejuízo foi muito grande. O galpão estava cheio de móveis. Todos de qualidade e muito caros”, declarou. 

Além das seis casas interditadas pela Defesa Civil (todas localizadas do lado esquerdo), um imóvel que fica do lado direito também precisou ser desocupado porque uma parte foi atingida pelo incêndio. 

No terreno onde funcionava o depósito, o cenário era de destruição. Havia escombros por toda a parte e também restos de móveis espalhados. Durante todo o dia, pessoas se aproveitaram da falta de vigilância no local para levar vidros, tampos de mesas, cadeiras e pedaços de móveis que estavam pelo chão. 

O incêndio começou por volta das 13h do sábado. Onze viaturas do Corpo de Bombeiros e 40 litros de água foram utilizados para conter as chamas. Ninguém ficou ferido.


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