Litoral

Praias do Grande Recife vão receber novas placas de alerta sobre tubarões

Serão implantadas 302 placas na faixa de restrição que vai de Itapuama a Olinda

Do JC Online
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Publicado em 24/09/2015 às 18:10
Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
Serão implantadas 302 placas na faixa de restrição que vai de Itapuama a Olinda - FOTO: Foto: Ashlley Melo/JC Imagem
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O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) apresentou, nesta quinta-feira (24), na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), em Santo Amaro, no Grande Recife, os novos modelos de placas de alerta sobre ataques de tubarão. Ao todo, serão implantadas 302 placas na faixa de restrição, que tem 34 quilômetros de extensão, e vai de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, a Olinda.

Das 302 placas - que ainda estão em processo de licitação -, uma será implantada na praia de Itapuama, no Cabo de Santo Agostinho, e outra em Olinda. As demais ficarão espalhadas pelos 34 km do litoral. Três novos modelos foram apresentados. O primeiro delimitará a área de restrição. O segundo modelo transformará as placas de aviso, que dividiam as informações de cuidados em duas placas: em português e inglês, em uma única placa que será numerada e o terceiro modelo traz as informações de segurança referente à quedas repentinas, fortes correntes e tubarões, que também trazem informações em português e inglês. 

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O presidente do Cemit, coronel Clóvis Ramalho, disse que as antigas placas já precisavam ser trocadas, pois foram implantadas em 2010. "Os novos modelos também cumprirão nomas internacionais e educativas, além de serem numeradas, o que facilita a identificação do local onde ocorreu o possível incidente e telefone de emergência", disse. 

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TECNOLOGIA - O Cemit reforçou ainda que tem convênio com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado (Facepe) para buscar novas pesquisas, selecionando o projeto-piloto de monitoramento de banhistas em área de risco por meio de um software. O programa será atrelado a câmeras que alertam as equipes de salvamento mais próximas e foi desenvolvido pelo professor da Universidade Federal Rual de Pernambuco (UFRPE) Valmir Macário Filho. O projeto está estimado em R$ 32 mil e tem prazo de 18 meses para a conclusão dos resultados. 

Encerrado desde janeiro, o convênio da Secretaria de Defesa Social (SDS) com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para monitoramento dos tubarões (o Protuba, que utilizava o barco Sinuelo) ainda não será renovado por questões jurídicas.

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