Protesto

MTST fecha a Agamenon em protesto nesta quarta-feira

Eles querem que os Governos Federal e Estadual cumpram com as suas promessas

Do JC Online
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Publicado em 14/10/2015 às 11:24
Foto: Fernando Seabra
Eles querem que os Governos Federal e Estadual cumpram com as suas promessas - FOTO: Foto: Fernando Seabra
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A manhã desta quarta-feira (14) foi difícil para quem pegou a Avenida Agamenon Magalhães para sair de Olinda, Região Metropolitana do Recife. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) fecharam a via que vai para o sentido Recife, por volta das 9h, em protesto contra os Governos Federal e Estadual. 

Eles reivindicam o lançamento do projeto “Minha Casa Minha Vida 3”, que promete criar moradia para mais de 3 milhões de famílias, porém o líder da manifestação, Marcos Cosmo, 50 anos, alega que antes mesmo de lançado, o projeto já sofreu um corte orçamentário de 11,5 bilhões. “No início seriam 20 bilhões de reais para criação de 3 milhões de moradias, depois cortaram 7 bilhões e agora mais 4,5. Como esperam construir essas casas dessa maneira?” questiona Marcos.

Além disso, os manifestantes pedem que o Governo do Estado atualizem os pagamentos do Auxílio Moradia para as mais de 1500 famílias contempladas. E que estabeleca uma data fixa para o pagamento dobenefício. 

O protesto recebeu apoio dos participantes da Organização de Luta dos Movimentos Populares (OLMP) que lutam pelas mesmas reivindicações. Jailton Silva de Oliveira, 36 anos, um dos líderes da organização explicou a importância da manifestação. “Essas pessoas precisam de moradia digna” afirmou Jailton.

No último dia 5, as duas organizações protestaram pelo Dia Mundial dos Sem-Teto. o MTST invadiu realizaram um ato no hall do Ministério da Fazendano Recife, na Avenida Alfredo Lisboa, área central da cidade, enquanto o OLMP fechou a Av. Agamenon Magalhães.

As organizações se reunirão com o secretário de habitação, Marcos Baptista, na sede da Companhia de Habitação e Obras do Estado de Pernambuco (COHAB-PE)às 16h para negociar uma solução. Porém, Marcos Cosmo adianta: “Se não cumprirem com o que prometerem, voltaremos às ruas todas as semanas, até que façam” afirmou.

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