Mesmo com o feriado prolongado, a Secretaria de Saúde do Recife não interrompe o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti. Após atuar normalmente em todos os distritos sanitários da cidade e em pontos estratégicos, a equipe do Centro de Vigilância Ambiental (CVA) realiza, neste fim de semana, um mutirão no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife. Às 8h deste sábado, os agentes de saúde ambiental e controle de endemias (asaces) se concentram na Praça do Jordão Baixo e seguem, até as 17h, o trabalho de vistoria nos imóveis da área.
Desde novembro de 2015, a Secretaria de Saúde estabeleceu um rodízio entre os bairros recifenses que merecem maior atenção em relação ao controle de infestação do mosquito e, a cada final de semana, o órgão municipal realiza mutirões de combate e eliminação de focos do transmissor da dengue, chicungunha e zika, vírus associado à microcefalia. Em janeiro deste ano, foi divulgado o 1º Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti, que apontou o bairro do Jordão como uma região de alto risco, caracterizada pelo elevado nível de proliferação da larva do mosquito.
Neste sábado, o mutirão conta com o apoio do Exército e da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). “Nos dias anteriores, solicitamos, por carros de som, que os moradores coloquem os entulhos na frente das casas para que, logo pela manhã, a Emlurb possa fazer o trabalho de recolhimento.
Após isso, equipes da Secretaria e do Exército vão vistoriar as casas e orientar os moradores sobre os criadouros”, esclarece a coordenadora do Programa de Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde, Liliane Amorim. Neste domingo (27), somente agentes da prefeitura prosseguem com a ação. A expectativa é de que cerca de dois mil imóveis sejam vistoriados. No próximo final de semana, o mutirão segue para o bairro da Mustardinha, Zona Oeste do Recife, outra área apontada como de alto risco no mesmo levantamento.
De 28 de novembro até agora, os mutirões de fim de semana fiscalizaram aproximadamente 46 mil imóveis na capital pernambucana. Durante todo o ano passado, quase 400 mil imóveis residenciais, comerciais e públicos foram visitados pelos agentes de saúde.
