Homicídio

Adolescente desaparecida há um mês é encontrada morta em Olinda

Família acredita que ela foi estuprada e morta para não denunciar ninguém

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Publicado em 29/06/2016 às 17:58
Tato Rocha/JC Imagem
Família acredita que ela foi estuprada e morta para não denunciar ninguém - FOTO: Tato Rocha/JC Imagem
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O corpo da adolescente Dharma de Andrade Vilas Boas Barbosa, de 14 anos, desaparecida há mais de um mês, foi encontrado na tarde desta quarta (29), na comunidade  Ponte Preta, no Complexo de Salgadinho, em Olinda, onde morava. O delegado Breno Varejão, que apura o caso, está no local, neste momento, com a família dela. Segundo a mãe da garota, Ana Paula Alves de Andrade, 41, um dos envolvidos no crime foi preso e indicou o local onde o corpo estava enterrado.

“Agora eu vou ter sossego, vou enterrar minha filha”, disse Ana Paula, com a voz entrecortada, enquanto se dirigia ao local do corpo. “Quero justiça para eles não fazerem isso com outras adolescentes”. A suspeita é de que pelo menos quatro jovens estejam envolvidos no crime. A família acredita que ela foi estuprada e morta para não denunciar ninguém.

A menina (que podia estar grávida de dois meses), foi avistada pela última vez na madrugada do dia 25 de maio, na companhia de alguns amigos, incluindo o cunhado, que, segundo a mãe, tentou arrastá-la de dentro de casa para estuprá-la, em outra ocasião. Apreendido pela polícia, o menor confessou ter arrastado o corpo da jovem até o mangue, mas como o corpo não foi encontrado e não houve flagrante ele acabou sendo liberado.

A mãe contou que a filha há um ano abandonou os estudos e vinha se envolvendo com drogas. Desde então, os sumiços se tornaram frequentes, mas após um tempo ela sempre aparecia em casa novamente. Desta vez, ela não voltou e nem postou mais nada nas redes sociais, como sempre fazia. A família procurou nos hospitais, IML e regisrou queixa na Delegacia de Olinda. No último domingo, Ana Paula fez um apelo à imprensa pedindo mais empenho da polícia, pois queria encontrar a filha para enterrá-la. Ela chegou a cavar no mangue com as próprias mãos. Mas ainda tinha um mínimo de esperança de encontrá-la viva.

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