Trânsito

Obrigatoriedade de farol baixo reacende problemas de rodovias estaduais

Trechos das estradas do Grande Recife apresentam sujeira, desorganização, sinais de degradação, falta de acostamento e de capinação, o compromete a visibilidade de motoristas

Cinthya Leite
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Cinthya Leite
Publicado em 09/07/2016 às 9:17
Guga Matos/JC Imagem
Trechos das estradas do Grande Recife apresentam sujeira, desorganização, sinais de degradação, falta de acostamento e de capinação, o compromete a visibilidade de motoristas - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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No dia em que passa a ser obrigatório o uso do farol baixo aceso durante o dia nas rodovias estaduais e federais, trechos das estradas do Grande Recife apresentam sujeira, desorganização, sinais de degradação, falta de acostamento e de capinação, o compromete a visibilidade de motoristas. O cenário coloca em risco a segurança dos condutores, motoqueiros, ciclistas e pedestres. Essa precariedade soa como contradição quando se justifica a aplicação da nova lei para livrar do perigo quem dirige e caminha pelas rodovias. 

No trecho da PE-01 que inclui a Avenida Dr. Cláudio José Gueiros Leite, no bairro do Janga, em Paulista, a utilização da luz baixa deve ser seguida pelos motoristas como forma de reduzir o número de acidentes frontais e de salvar vidas. A incoerência desponta a partir do momento em que a falta de acostamento e de calçadas se torna uma realidade ao longo da rodovia. Em alguns trechos, pedestres têm dificuldade também para caminhar. Há pontos, contudo, em que se observam placas em que se anuncia a presença de homens em trabalho para inibir a ocorrência de acidentes. 

Desorganização e degradação também se espalham pela PE-15, que inclui o trecho da Avenida Pan-Nordestina, em Olinda. Dirigir pela via (mais uma onde o uso dos faróis baixos é obrigatório) significa observar uma paisagem que parece ser eterna: o lixo às margens da estrada. Além disso, o cenário de canteiros tomados pelo mato prejudica a visibilidade de motoristas que trafegam pela via e pedestres. Pela falta de capinação, estão encobertas placas de advertência (aquelas que alertam para condições de risco), de indicação de destinos e de orientação sobre percursos. Há outras que estão desgastadas, enferrujadas e pichadas, o que dificulta a fluidez no trânsito e prejudica a segurança dos usuários. 

Na PE-027, mais conhecida como Estrada de Aldeia, em Camaragibe, a realidade de degradação também impera. A sinalização e acostamento da via estão precários. As paradas de ônibus da estrada em plena superfície da rodovia colocam em risco a segurança de motoristas e pedestres. 

Sobre o estado das rodovias, o gestor do 1º distrito do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER), Nilson Francisco da Silva, informa que o órgão está iniciando um trabalho de conservação que contempla pavimentação, capinação e limpeza. “Em relação à implantação de nova sinalização, o DER está em processo de contratação de uma empresa para fazer esse trabalho”, diz Nilson. Ele acrescenta que as placas apagadas e deterioradas serão substituídas em até 30 dias. “Na próxima semana, vamos fazer um levantamento dessas placas para fazer reposição”, assegura. 

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