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Pernambuco recebe congresso de combate ao câncer

Estão sendo esperadas mais de 1.500 pessoas de todo o Brasil durante os dois dias de evento, entre a comunidade de saúde e voluntários

JC Online
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Publicado em 08/11/2016 às 14:00
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Estão sendo esperadas mais de 1.500 pessoas de todo o Brasil durante os dois dias de evento, entre a comunidade de saúde e voluntários - FOTO: Foto: Divulgação
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Na próxima semana Pernambuco recebe o 11º Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer, reunindo profissionais de saúde e voluntários que trabalham diariamente na luta contra a doença no Brasil. O evento, que volta ao Estado após 35 anos longe do Recife, é realizado pelo Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) em parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer (RFECC-PE). O congresso acontece nos próximos dias 16, 17 e 18, no Centro de Convenções, em Olinda, Região Metropolitana do Recife. 

A programação começa às 19h da quarta-feira (16) com uma solenidade ao homenageado desta edição, o oncologista pernambucano Dr. Jaime de Queiroz Lima, morto em 2009 e considerado um dos maiores nomes no combate ao câncer no País. Durante todo o evento, médicos e especialistas participam de debates e mesas redondas, nas quais discutem diversos temas relacionados ao câncer, ao tratamento e ao combate da doença.

Estão sendo esperadas mais de 1.500 pessoas de todo o Brasil durante os três dias de evento, entre a comunidade médica, enfermeiros e voluntários. As inscrições podem ser feitas até o dia 16, através do site do Congresso e custam R$ 500, elas são confirmadas após o pagamento. 

Rede de combate ao câncer conta com voluntários

A Rede Feminina de Combate ao Câncer nasceu há mais de 50 anos em Santa Catarina e atualmente atua em 22 Estados do Brasil. Em Pernambuco, são mais de 250 voluntários que atuam na RFECC-PE, desses, mais da metade já teve câncer ou acompanhou a luta de algum parente próximo. O grupo de filantrópicos oferece todo o suporte, emocional e organizacional, a pacientes com câncer de todas as idades. “A rede dá um conforto, um apoio, um carinho, levanta o astral e vai em busca das necessidades desse paciente”, define Tatiana Marques, organizadora do Congresso.

Inicialmente, a rede só contava com mulheres, mas atualmente vem recebendo voluntários homens também, todos a partir dos 18 anos e sem limite de idade (para se ter uma ideia, há voluntárias de 96 anos na equipe). O RFECC atua somente no HCP e toda sua renda vem de doações. Eles atendem o paciente desde a triagem a todas as etapas do tratamento.

Segundo a presidente estadual do RFECC, Maria da Paz Azevedo, além de trazer ao público as novidades no combate à doença, um dos objetivos do Congresso é destacar a importância do trabalho voluntário na luta contra o câncer. “[Um dos objetivos] é mostrar para o Brasil quem são os voluntários, buscando sensibilizar as pessoas a participar do trabalho voluntário também, fazendo um trabalho humanizado e dando um novo norte à vida, uma guinada na vida de muitos”, disse.

Maria da Paz acredita também que o trabalho filantrópico é essencial na vida de muitas pessoas. De acordo com a presidente, muitos voluntários são pessoas idosas que acharam uma motivação a mais para viver. “O HCP é uma grande escola e nos ensina tudo que há de importante na vida. Para a doença, existe o remédio e para a dor, existe o amor. Isso [o trabalho voluntário] é um grande desafio e faz com que a gente se apaixone", reflete, lembrando que muitos voluntários saíram de quadros depressivos após entrar para o grupo.

Para se tornar um voluntário, é preciso estar disposto a ajudar e ter pelo menos 4 horas disponíveis durante a semana. Antes de entrar oficialmente para o RFECC, o voluntário passa por um período de experiência de 90 dias. Mais informações através do número (81) 32178236.

Confira a programação completa do 11º Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer:

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