OBRA VIÁRIA

Recursos para mais uma etapa da Via Metropolitana Norte

União e governo do Estado assinam nesta terça-feira autorização para início da construção de um viaduto e implantação de 1,4 quilômetro de vias marginais

JC Online
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Publicado em 27/12/2016 às 7:00
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União e governo do Estado assinam nesta terça-feira autorização para início da construção de um viaduto e implantação de 1,4 quilômetro de vias marginais - FOTO: Foto: Alexandre Gondim / JC Imagem
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A prometida Via Metropolitana Norte, importante obra que integrará as rodovias PE-15 e PE-01, em Olinda, no Grande Recife, está mais perto de virar realidade. A União, por meio do Ministério das Cidades, vai liberar R$ 22,9 milhões para execução do primeiro trecho da segunda etapa do projeto viário, iniciado em março de 2013. Com esse dinheiro, o governo estadual dará início à construção de um viaduto sobre a PE-15 e à implantação de vias marginais em 1,4 quilômetro de um trecho do Canal do Fragoso onde já está alargado. Documento que permite o começo do serviço (Autorização para Início de Objeto, AIO) será assinado nesta terça-feira no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife.

“A previsão é começar a obra das vias marginais na primeira quinzena de janeiro, com conclusão até o término do primeiro semestre de 2017. O viaduto deve demorar mais um pouco, provavelmente ficará pronto até o final do ano porque depende de desapropriações”, explica o secretário estadual de Habitação, Marcos Baptista. Quando estiver pronta, a Via Metropolitana Norte será uma alternativa para a circulação de carros e ônibus entre o norte do Grande Recife e a capital pernambucana, contribuindo para desafogar o congestionado tráfego na entrada de Olinda.

Segundo Marcos Baptista, a primeira etapa do projeto (alargamento e revestimento de 2,3 quilômetros do canal e oito pontes) está com 60% executada. Conforme a Secretaria de Habitação, quatro pontes já estão prontas. Essa fase prevê também a construção de 840 apartamentos (habitacionais).

“Alinhamos com o Ministério das Cidades que serão erguidos 320 apartamentos em 2017 e os outros 520 só em 2018”, informa o secretário. O custo é de R$ 44 milhões. Essas unidades seguirão o modelo padrão do Programa Minha Casa, Minha Vida, beneficiando cerca 4.200 pessoas. A contrapartida do Estado é de aproximadamente R$ 51 milhões para custear as desapropriações. “É a parte que mais demora. Pelo nosso plano, será necessário desapropriar 1.200 imóveis”, diz Marcos Baptista.

A segunda etapa completa da Via Metropolitana compreende a construção de mais quatro pontes sobre o canal e a implantação de 6,1 quilômetros de vias marginais (sendo 1,4 quilômetro executado agora). No momento, a requalificação do curso d’água só avançou em 2,3 quilômetros.

COBRANÇA

Moradores de Jardim Fragoso e Jardim Atlântico cobram a conclusão do serviço. Onde já foi requalificado, o canal passou a ter 45 metros de largura. Quando estiver pronta, a obra evitará os constantes alagamentos registrados no período chuvoso. “Mas está demorando demais. Por causa disso um monte de casas que antes não alagavam ficaram inundadas. Perdi geladeira e sofá no último inverno”, relata o pedreiro Josivan Felício, morador de Jardim Atlântico. O governo do Estado garante que os serviços estão em andamento.

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