Após a Polícia Civil instaurar inquérito para apurar as circunstâncias da morte da esteticista Uilma Almeida Fontes, de 37 anos, após uma cirurgia de lipoaspiração em Petrolina, no Sertão do Estado, o Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) abriu sindicância para investigar se houve infração médica no caso. Uilma morreu no último dia 10, após passar pelo procedimento em um hospital particular da cidade.
"Tão pronto nós tomamos conhecimento (da morte) através da mídia, eu determinei a abertura de uma sindicância. Em até 90 dias, o sindicante escolhido terá que nos apresentar seu relatório, que vai ser apreciado pela câmara de sindicância. Lá, será avaliado se houve alguma infração ao código de ética médico", afirmou André Dubeux, presidente do Cremepe, em entrevista à Rádio Jornal. Dubeux informou ainda que solicitou o prontuário de Uilma à unidade de saúde onde cirurgia foi feita e o laudo tanatoscópico do Instituto de Medicina Legal (IML) para que fossem anexados aos documentos da investigação.
O caso
Uilma Almeida, natural do município de Cabrobó, no Sertão pernambucano, passou por uma lipoaspiração no dia 10 de janeiro em um hospital particular de Petrolina, na mesma região. Por volta das 19h, três horas depois do procedimento, a mulher passou mal e morreu.
Suspeitando que os profissionais que fizeram a cirurgia na mulher não eram habilitados para isso, familiares de Uilma procuraram uma delegacia e solicitaram que a polícia investigasse o caso. Um inquérito foi aberto e apura as circunstâncias da morte.
A esteticista era casada e deixou três filhos.
