VIOLÊNCIA

Municípios cobram governo sobre criminalidade

Prefeitos debateram com chefe de polícia na Rádio Jornal

Da editoria de Cidades
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Publicado em 12/06/2017 às 12:12
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Prefeitos debateram com chefe de polícia na Rádio Jornal - FOTO: JC Imagem
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O chefe de Polícia Civil, Joselito do Amaral, pediu às prefeituras para se integrarem mais ao Pacto pela Vida de forma a reduzir os índices de violência. A declaração foi feita no debate realizado nesta segunda-feira (12), na Rádio Jornal, com os prefeitos de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), e de Garanhuns, Izaías Régis (PTB).

"Há muito que as prefeituras podem fazer para ajudar. Programas sociais que lidem com menores abandonados ou com egressos do sistema prisional, por exemplo", disse.

ATLAS

O debate girou em torno da situação da segurança pública nos três municípios. Cabo e Igarassu, ambos no Grande Recife, figuraram entre os 30 mais violentos de 2015, no Atlas da Violência, publicado na última semana pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Garanhuns, no Agreste do Estado, foi a cidade pernambucana melhor colocada entre as 303 com mais de 100 mil habitantes: 175º lugar.

Houve momentos de tensão, em que os três prefeitos cobraram maiores esforços do governo do Estado no sentido de dotar delegacias e batalhões com um maior número de policiais. "Igarassu tem duas delegacias. No final de semana, ficam fechadas. As pessoas têm de ir para Paulista se quiserem registrar queixas", comenta Mauro Ricardo.

"Existe uma população de 800 mil pessoas nos municípios do entorno de Garanhuns. Somos o polo. É preciso ter uma atenção maior à questão da criminalidade", cobrou Izaías Régis.

Lula Cabral ratificou a tese de que o Cabo sofreu com a desmobilização do complexo de Suape, a partir de 2015. "Muitas pessoas vieram de outros estados e não voltaram. Estão lá, e sem emprego".

Joselito Amaral listou ações do governo para combater a criminalidade, como a adoção de 4.6 mil novos policiais até dezembro, a força-tarefa de combate a assaltos a bancos e as rondas ostensivas de natureza extraordinária (Rone).

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