CORRUPÇÃO EM QUIPAPÁ

MPPE recolhe computadores e celulares para perícia na Operação Gênesis

A operação investiga o desvio de R$ 18 milhões dos cofres públicos. Nove empresas estão sendo investigadas na operação

JC Online
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Publicado em 15/12/2017 às 13:41
Foto: Divulgação/ Polícia Civil
A operação investiga o desvio de R$ 18 milhões dos cofres públicos. Nove empresas estão sendo investigadas na operação - FOTO: Foto: Divulgação/ Polícia Civil
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A Polícia Civil realizou 15 mandados de busca e apreensão pela Operação Gênesis, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que investiga fraude em licitações em Quipapá, no Agreste do Estado. Foram recolhidos computadores, celulares e contratos que serão investigados e podem servir como provas para a segunda fase da operação.

O resultado da primeira etapa, que foi realizada nessa quinta-feira (14), foi divulgado nesta sexta-feira (15). A operação foi realizada  pelo MPPE com o apoio da Controladoria-Geral da União e com a Polícia Civil. Pelo menos R$ 18 milhões foram desviados dos cofres públicos do município por meio de contratos fraudulentos.

Segundo o MPPE, nove empresas, que deveriam prestar serviços como transporte escolar, construção de creches e obras sanitárias, estavam com irregularidades nas licitações. Os envolvidos serão investigados por corrupção, organização criminosa, lavagem de dinheiro e fraude a licitação.

O chefe da Polícia Civil, Joselito Kehrle, diz que crimes como esse ferem a cidadania. “É importante dizer que ações como essa visam combater, guardadas as proporcionalidades, um crime como genocídio. Eles retiram do cidadão a cidadania, subtraem, e condenam a subsistência”.

A operação

O MPPE passou seis meses a frente das investigações da operação Gênesis. Estima-se que R$ 18 milhões foram desviados pelo esquema de fraudes. As empresas investigadas estavam com irregularidades nas licitações e não tinham estrutura para realizar os serviços para quais eram contratadas.

Além de Quipapá, os mandados foram realizados em Caruaru, Garanhuns, Correntes e Terezinha, todas no Agreste do Estado. Ninguém foi preso.

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