FEMINICÍDIO

Acusado de matar Gisely Kelly será levado a júri popular

A pronúncia partiu da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital e foi publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial

JC Online
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Publicado em 18/07/2018 às 11:27
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A pronúncia partiu da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital e foi publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial - FOTO: Foto: Diego Nigro/JC Imagem
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Quase um ano após a morte de Gisely Kelly Tavares dos Santos, de 37 anos, saiu o pronunciamento que encaminha o apontado como autor de seu assassinato, o empresário Wilson Campos de Almeida Neto, para júri popular. A pronúncia partiu da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital e foi publicada nesta terça-feira (17) no Diário Oficial. A decisão é do juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques.

Se Gisely estivesse viva, completaria 38 anos nesta quarta-feira (18). A partir de agora o processo passa pela Fase Preparatória,  na qual as partes do processo (acusação e defesa) ainda podem emitir pedidos ao Juízo, como novas perícias ou ouvida de testemunhas, por exemplo. Na sequência, será marcada a data para realização da sessão de júri popular. 

O CASO

Gisely Kelly, que era companheira e ex-secretária do empresário, foi encontrada morta no banheiro, despida, com um tiro na testa, na madrugada do dia 19 de julho do ano passado, em um apartamento no bairro do Rosarinho, na Zona Norte do Recife. O apartamento onde ocorreu o crime pertence, segundo a Polícia, a um amigo do suspeito.


A advogada do empresário Silvana Duarte contou, nessa quinta (20), que estava negociando com o delegado Breno Maia, responsável pelo caso, a apresentação espontânea do suspeito, mas, segundo o delegado, policiais também seguiam em diligências para tentar prender Wilson Campos Neto.

Uma perícia realizada pelo Grupo Especializado de Perícias em Homicídios do DHPP logo após o assassinato de Gisely apontou que o disparo na cabeça dela foi à queima-roupa, ou seja, efetuado a pouquíssimo espaço entre o revólver e a vítima. Os especialistas encontraram a cápsula de calibre 38 usada no crime ainda presa no cabelo de Gisely.

Uma análise técnica feita com luminol confirmou que o crime ocorreu no banheiro da suíte, já que não foram encontradas manchas de sangue em outros cômodos do apartamento. Também foram colhidas as impressões digitais da vítima e material genético para exame DNA.

 

 

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