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Site em libras vence prêmio de empreendedorismo

InfoLibras passa a integrar a rede internacional de empreendedores sociais YouthActionNet da International Youth Foundation

JC Online
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Publicado em 31/10/2018 às 15:51
Foto: Filipe Jordão/ JC Imagem
InfoLibras passa a integrar a rede internacional de empreendedores sociais YouthActionNet da International Youth Foundation - FOTO: Foto: Filipe Jordão/ JC Imagem
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Com a intenção de integrar os deficientes auditivos às informações cotidianas, a plataforma digital Infolibras faz vídeos de conteúdo jornalístico traduzidos para a Língua Brasileira de Sinais. O projeto idealizado pelo estudante de jornalismo da Faculdade Guararapes, Sidney França, 20, foi desenvolvido pelo colega de curso e estagiário do caderno de política do JC, Vinicius Sales, 22. A iniciativa é uma das vencedoras do prêmio Laureate Brasil Jovem Empreendedor Social 2018, que reconhece o empreendedorismo dos jovens brasileiros de 18 a 29 anos empenhados em promover mudanças sociais significativas. 

O Prêmio consiste num valor aproximado de US$ 2.000,00 para investimentos no projeto. Os vencedores passam a integrar a rede internacional de empreendedores sociais YouthActionNet da International Youth Foundation. Vinícius defende que o trabalho foi feito de forma cuidados e coletiva. "Agora vamos aproveitar que o projeto entra em uma nova etapa e que vamos ter acompanhamento durante um ano. É só felicidade poder alavancá-lo e ter uma rede de conhecimentos", afirma.

O PROJETO

No site (www.infolibras.com) o deficiente auditivo tem acesso a 12 áreas de informação, entre elas estão assuntos como legislação, sociedade, cotidiano, entre outros. Além disso, ainda há uma área chamada “Cultura Surda”, no qual uma das integrantes da equipe Infolibras, a estudante Rafaela Barbosa, 25, grava vídeos na Língua Brasileira dos Sinais em que aborda assuntos mais direcionados a esta parcela da população. Por meio de um intérprete de libras que a acompanha durante seu turno na faculdade, Rafaela deu sua opinião sobre o projeto: “É interessante esse olhar, sites que tragam mais pesquisas, mais informações para os surdos. Assim me sinto mais parte da sociedade e esse empoderamento nos ajuda a termos segurança. A gente evolui com essas informações”.

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