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Crianças encontradas sozinhas em Águas Compridas estão sob guarda do avô materno

O conselheiro tutelar de Peixinhos, Eurico Guedes, informou ainda, que a mãe das crianças também foi levada pelo pai

JC Online
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Publicado em 27/06/2019 às 18:08
Foto: Divulgação/Conselho Tutelar
O conselheiro tutelar de Peixinhos, Eurico Guedes, informou ainda, que a mãe das crianças também foi levada pelo pai - FOTO: Foto: Divulgação/Conselho Tutelar
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Os três irmãos com idades entre cinco meses e 11 anos, que foram encontrados, na última quarta-feira (26), sozinhos na casa onde moravam com a mãe, no bairro de Águas Compridas, em Olinda, estão agora sob os cuidados do avô materno. O conselheiro tutelar de Peixinhos, Eurico Guedes, informou ainda que a mãe das crianças também foi levada pelo pai nesta quinta-feira (27).

Ainda de acordo com Eurico Guedes, o avô tentou levar os netos na noite da quarta-feira, mas o conselho tutelar teria que realizar uma vistoria na casa antes. "Ele - o avô - voltou hoje para assinar o termo de entrega, e a gente foi na casa para ver se o ambiente era adequado para as crianças" completou.

Investigação

A Polícia Civil informou, na tarde desta quinta-feira (27), que abriu inquérito para investigar o caso dos irmãos resgatados de casa no bairro de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Caso

retirada das crianças, que estavam sujas, sozinhas e sem comida, segundo com o conselheiro tutelar de Peixinhos Eurico Guedes, aconteceu após uma denúncia anônima, provavelmente, feita por vizinhos da família.

Após uma vistoria, o Conselho Tutelar constatou que a residência não oferecia a menor condição de permanência. “A casa estava imunda, sem condições de moradia. É uma situação crítica mesmo”, relatou o conselheiro. Na sede do Conselho Tutelar de Peixinhos, a mãe, de 27 anos, aparentando tranquilidade, alegou que só deixou os filhos sozinhos em casa porque precisou resolver alguns problemas. “Ela disse que precisou ir ao banco resolver umas coisas de um cartão e deixou os meninos lá. Só que não foi a primeira ou a segunda vez, isso já vinha acontecendo com frequência”, afirmou o conselheiro.

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