No próximo domingo, 9 de fevereiro, Dia do Frevo, o Museu da Cidade do Recife inaugura um novo espaço para exposições temporárias com uma mostra sobre o Carnaval, a partir das 10h. Na sala, o visitante vai passear entre 42 fotografias com registros em preto e branco de maracatus, passistas de frevo, caboclinhos e foliões fantasiados nas décadas de 1940 e 1950. A exposição só fica em cartaz até 3 de março e as imagens estão à venda, na segunda edição do projeto Leve História para Casa, lançado em agosto de 2019.
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Todas as fotografias foram impressas em Fine Art no papel algodão, nos formatos A4 (21x29,7cm), A3 (29,7x42cm) e A2 (42x59cm), após curadoria da pesquisadora Maria Alice Amorim, convidada pelo museu para fazer a seleção das imagens. O menor tamanho custa R$ 50, a intermediária será vendida por R$ 80 e a maior delas sai por R$ 120. A foto comprada só pode ser retirada a partir do dia 4 de março, quando a exposição estiver desmontada. Porém, o pagamento deve ser efetuado na hora, em espécie ou no cartão.
Se a fotografia escolhida pelo visitante não estiver mais disponível para venda, é possível encomendar a imagem e pegá-la na data combinada com o centro cultural. “O pagamento também precisa ser feito no ato da compra”, avisa Sandro Vasconcelos, historiador do Museu da Cidade do Recife, instalado no Forte das Cinco Pontas, bairro de São José, no Centro do Recife. O dinheiro arrecadado será usado na manutenção do acervo. No verso de cada peça há o nome do autor, local e ano da foto.
Folia no Centro
Os registros foram produzidos para a Prefeitura do Recife pelos fotógrafos Alexandre Berzin, Mário de Carvalho, Roberto Cavalcanti, José Césio, Rigueira Costa e Severino Fragoso e hoje fazem parte do acervo do Museu da Cidade do Recife. Algumas estão sem identificação. A maioria retrata o Carnaval no Centro, em especial no bairro de Santo Antônio (Praça da Independência e Rua Nova). “Havia Carnaval nos bairros nas décadas de 1940 e 1950, mas o foco da folia mesmo era na área central e muitas das atividades eram incentivadas pela prefeitura”, observa o historiador.