O Instituto Hippocampus, que atua na conservação da fauna nos manguezais e arrecifes, em especial na proteção aos cavalos-marinhos, precisa da colaboração da sociedade para manter as atividades. Em crise financeira desde 2016, o projeto lançou uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 160 mil e tem até abril de 2020 para bater a meta. Os interessados em contribuir podem acessar o link bit.ly/2UweLP9 e fazer a doação, com valor mínimo de R$ 10.
Sediado em Porto de Galinhas, praia do Litoral Sul de Pernambuco, o instituto teve a energia elétrica cortada por falta de pagamento em 22 de janeiro de 2020 e suspendeu as visitações públicas. Com apoio do Porto de Suape, que cedeu dois geradores, o projeto reabriu as portas em 3 de fevereiro. Mas as dívidas continuam. “Nosso débito com a Celpe chega a R$ 20 mil”, informa Rosana Silveira, presidente da organização não governamental.
Aquário de cavalos-marinhos no instituto. Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Ela avisa que doações a partir de R$ 50 têm direito a recompensas, como fotos de cavalos-marinhos e uma entrada grátis à sala de visitação/educação ambiental do instituto. Hippocampus é o nome científico do cavalo-marinho, espécie de peixe ameaçado de extinção. O projeto, criado há 25 anos, funciona em Porto de Galinhas, em Ipojuca, desde 2001. Nesses 19 anos devolveu mais de 900 mil filhotes ao ambiente natural, um estuário no Pontal de Maracaípe, vizinho a Porto.
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O instituto está localizado na Rua Esperança e abre para o público das 9h às 12h50 e das 14h30 às 16h50. O ingresso custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). De acordo com o biólogo do projeto José Clebson da Silva a média de vida dos cavalos-marinhos é de cinco anos. “Aos três meses é possível identificar o sexo e aos sete meses os peixes já podem se reproduzir”, informa o biólogo.