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Ceroula e o Homem da Meia Noite saem, neste sábado, em Olinda

O calunga vai às ruas a 0h, enquanto o Ceroula desfila às 16h

Da editoria de Cidades
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Da editoria de Cidades
Publicado em 02/03/2019 às 13:00
Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
O calunga vai às ruas a 0h, enquanto o Ceroula desfila às 16h - FOTO: Foto: Filipe Jordão / JC Imagem
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Se no Recife o Galo da Madrugada reina no Sábado de Zé Pereira, em Olinda um dos destaques do dia é o Homem da Meia Noite. O calunga verde e preto desfila hoje quando os relógios marcarem 0h. A farra começa um pouco mais cedo, às 20h, na frente da sede do clube, na Estrada do Bonsucesso, bairro de mesmo nome. A homenagem, este ano, será para gente que mora nos morros pernambucanos. Também serão reverenciados o percussionista Lucas dos Prazeres, a Escola de Samba Patusco e a cirandeira Lia de Itamaracá.

Da sede, o boneco gigante segue pela Estrada do Bonsucesso, Largo do Amparo, Rua do Amparo, Quatro Cantos, Rua de São Bento, 13 de Maio e volta para a Rua do Amparo. De lá o calunga continua pela Rua Nossa Senhora do Guadalupe e Largo do Guadalupe. Nesse momento, dá uma parada em frente à sede do Cariri Olindense, onde vai entregar a chave para abrir oficialmente o Reinado de Momo. Depois volta para o Bonsucesso para encerrar o cortejo.

Mais cedo, outra tradicional agremiação pernambucana deve arrastar uma multidão de foliões pelo Sítio Histórico de Olinda: Ceroula, que vai desfilar pela primeira vez sem a presença de Antônio Aurélio Sales, o Cabela, um dos fundadores do bloco, falecido em dezembro do ano passado aos 79 anos e homenageado pela prefeitura. A concentração será na Rua do Sol, com saída prevista para 16h.

MADRUGADA

Às 4h de amanhã, a dica para quem tiver fôlego após Ceroula e o Homem da Meia Noite, é seguir o Cariri Olindense. Aos 98 anos, o bloco é quem fica responsável por declarar aberto o Carnaval de Olinda. “Nasci e me criei no Guadalupe, ao lado do Cariri. É lindo ver a saída, cheio de gente, com o dia raiando. Muitos amigos e familiares vêm pra minha casa acompanhar”, afirma a doméstica Rosa Maria da Silva, 64 anos, que aproveita o movimento para faturar vendendo bebidas na frente da residência.

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