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Justiça Federal decide que policiais ferroviários poderão usar armas de fogo em serviço

A CBTU irá aguardar julgamento em segunda instância para tomar alguma providência

JC Trânsito
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Publicado em 29/06/2016 às 18:40
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A CBTU irá aguardar julgamento em segunda instância para tomar alguma providência - FOTO: Diego Nigro/JC Imagem
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A 9ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco julgou procedentes, nesta terça-feira (28), os pedidos feitos pelo Ministério Público Federal, em ação civil pública, contra a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em relação aos policiais ferroviários federais. Com a decisão, os PFFs estão mais perto de terem o direito de portarem armas de fogo em serviço, usarem fardamento completo e o brasão da corporação. 

A decisão também obriga a CBTU a cumprir a determinação num prazo de 120 dias. Em nota, a Companhia afirmou estar ciente da decisão e que aguarda o trânsito em julgado da ação, que ainda pode ter recursos, para tomar as decisões necessárias. Na tarde desta quarta-feira (29), foi realizada uma reunião entre o superintendente da CBTU, Leonardo Villar, e pessoas da área da segurança para traçar metas para a melhoria do setor no metrô do Recife.

Participaram do encontro o superintendente, o gerente da área de segurança, o jurídico, o promotor do trabalho e todos os seguranças do metrô do Recife, que atualmente somam 82 profissionais. De acordo com Leonardo Villar, a CBTU irá cumprir o que for definido pela Justiça. "Para a CBTU seria importante a solução deste impasse do ponto de vista operacional, porque temos 82 pessoas com a utilização limitada. Além disto, existe o problema da segurança", declarou o superintendente. Leonardo acrescenta que a CBTU irá aguardar o julgamento em segunda instância para, só assim, tomar alguma providência.

Os policiais ferroviários federais lutam pelo direito de usarem armas de fogo em serviço e fardamento há anos. Em fevereiro de 2013, 23 policiais ferroviários federais foram detidos em flagrante por porte ilegal de armas pela Polícia Federal. Em resposta, a categoria resolveu cruzar os braços. 

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