José Ricardo Nascimento, de 30 anos, que teve o braço amputado após sofrer uma fratura causada ao colocá-lo para fora do ônibus, busca ajuda para o tratamento. De acordo com ele, a empresa responsável pelo coletivo da linha Ouro Preto/Rio Doce não lhe ofereceu ajuda e desde que o acidente aconteceu, ele, que está desempregado, já gastou R$ 300 com remédios.
O caso ocorreu na Avenida Getúlio Vargas, em Olinda, quando o homem deixou o braço direito para fora do ônibus. O veículo estava em movimento quando o braço da vítima bateu em um poste.
Ele aponta que faltou atenção por parte do motorista, que poderia ter lhe avisado sobre o risco no momento da manobra. José Ricardo também ressalta que o poste estaria instalado de maneira irregular. Inicialmente, ele foi atendido no Hospital Tricentenário, em Olinda, mas depois foi levado para o Miguel Arraes, em Paulista, onde foi feita a amputação. Na última sexta (8) ele recebeu alta. Quem se interessar em ajudá-lo pode entrar em contato através do número (81) 98384-7370.
Resposta
Até então, o Sindicato dos Donos das Empresas (Urbana-PE) não se pronunciou sobre o caso, que é investigado pela Delegacia de Peixinhos. A Secretaria de Serviços Públicos de Olinda afirmou que não existe uma lei que regulamente ou fiscalize o posicionamento dos postes na cidade e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) alegou que uma equipe foi enviada ao local para averiguação e constatou que o equipamento segue as normas técnicas.
