urbanismo

Galpões do Cais José Estelita serão demolidos em até 30 dias

Demolição de área de 15 mil metros quadrados abrirá espaço para complexo de empresariais, flats e residenciais

Do JC Online
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Publicado em 29/02/2012 às 7:51
Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
Demolição de área de 15 mil metros quadrados abrirá espaço para complexo de empresariais, flats e residenciais - FOTO: Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
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Em menos de 30 dias, o Cais José Estelita, na região central do Recife, ganhará uma nova paisagem. Parte dos galpões da Rede Ferroviária Federal (Refesa), que foram arrematados por um consórcio em 2008, vai ser destruída. A demolição acontecerá numa área total de 15 mil metros quadrados e abrirá espaço para a construção de um complexo formado por empresariais, flats e residenciais. Os galpões que serão derrubados ficam próximo ao Viaduto Capital Temudo, na área da Cabanga. O desmonte teve início no mês passado e praticamente todo o telhado de alumínio já foi retirado. Nos próximos dias, será derrubada a estrutura de madeira que dava suporte às telhas.

De acordo com o consórcio formado pelas construtoras Moura Dubeux, Queiroz Galvão e GL, que adquiriu a área para a construção do empreendimento imobiliário, a demolição não exigirá nenhuma técnica especial. "Será feita de forma simples, derrubando as paredes, uma a uma", explica o diretor da Moura Dubeux, Eduardo Moura. A área total arrematada pelo consórcio possui cerca de 100 mil metros quadrados, mas nem todos os galpões serão demolidos. Os que ficam perto do Viaduto Cinco Pontas permanecerão de pé. Eles serão usados pela Prefeitura do Recife (PCR) para uma destinação pública, que ainda está sendo definida.

O empreendimento, batizado de Novo Recife, prevê a construção de 13 torres e a abertura de ruas, praças e ciclovia. O projeto está sob análise técnica da Prefeitura do Recife e a expectativa dos empreendedores é que seja aprovado nos próximos meses. A proposta poderá sofrer algumas modificações, sugeridas pela PCR. Também será submetida à avaliação de outros órgãos, como as secretarias estadual e municipal de Meio Ambiente e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU).

Da área adquirida, 65 mil metros quadrados serão transformados em lotes onde serão erguidos os edifícios empresariais e residenciais. Os outros 35 mil metros quadrados serão ocupados por ruas, praças e jardins. A parte verde terá uso público, como determina a legislação.

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